quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Revista MAG!


Folheei hoje a revista MAG, já falei dela aqui, é a revista advinda do SPFW. Gosto muito da idéia desta revista, na verdade tenho apenas duas dela, mas me surpreendeu bastante na primeira ouvi falar que ela continuara muito boa e resolvi comprar a segunda revista, qual não foi a minha decepção quando no início da revista eles já te avisam que a ÚNICA modelo que aparecerá nos editoriais de moda da revista será a Carol Trentini. Por falar nela, não sei porque o povo da moda é louco por ela. Ok, ela fotografa bem, é uma boa modelo, mas temos melhores e mais belas, por isso não vejo o porque disso e porque uma revista brasileira que quer chamar a atenção no mundo da moda coloca apenas uma modelo, que é loiríssima de olhos azuis.

Tudo bem que nos principais países da moda a moda é modelos caucasianas loiras de olhos azuis, mas estamos no Brasil tropical de várias cores forma e belezas, porque raios eles não colocam alguém mais Camila Pitanga, que aliás é mais linda e tem mais presença do que a Carol Trentini?



Ta, então eles escolheram a mocinha para fazer 6 editoriais, no final da revista você cansa da cara da modelo. Mas tudo bem, ela pelo menos é boa.

Um momento positivo da revista é sua parte em inglês com papéis reciclados, ficou lindo e mostra que é uma revista que quer conquistar os fashionistas mundiais e mostrar a moda Brasil. No geral a revista tem reportagens bem interessantes e foca o fogo como tema do mês. Colaboradores de peso fizeram uma ótima revista, pena que a parte de moda, mesmo, pecou.

*SPFW=São Paulo Fashion Week

O Mascote

Eu estou amando o meu blog ultimamente tanto é que resolvi fazer um mascote para ele. Este post será a apresentação do mascote hibê. Ele pode ser o que vocês quiserem, e vai estar em todos os meu posts, quase que como uma assinatura.

Dale HibÊ!

Nova Campanha Dove na net




A Dove está com uma campanha muito interessante na net, é a Já Tentei de Tudo. O "site" desta campanha tem um formato similar com a de um blog, onde a mocinha da campanha pede ajuda das internautas com dicas de cabelo. Há um vídeo com interação: você coloca num campo abaixo do vídeo o que ela pode tentar passar no cabelo para ele ficar bom, tem ovo, frutas, chapinha, tudo isso com consequências para a personagem.

Achei uma forma divertida de fazer propaganda e de estar na internet sem cansar o internauta. Creio que agora os publicitários estão começando a entender como usar a internet de forma criativa, e não infames pop ups (que graças a Deus já está caindo em desuso), ou banners cansativos.

A indicação da campanha veio da minha irmã Paty.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Criando um Podcast

Acho que já falei aqui sobre a minha mais nova obsessão, o podcast. Acho a idéia maravilhosa, e de uma liberdade de expressão enorme. Tenho para mim, que nós devemos usar todos esses recursos tecnológicos de comunicação para tentar expressar o que realmente vale a pena ser ouvido (ou visto), vivemos em um período que preza mais por futilidades do que por sinceridades e coisas belas.

Queria ficar filosofando aqui sobre o que me encantou no podcast, mas este post é para ensinar a quem quiser como fazer um podcast. Seguinte, peguei este manual do euPodo e do site Terra .

Então, mãos à obra:

Material:
1 fone de ouvido
1 microfone
1 PC ou MAC
Programa de Edição de Áudio: No MAC-GarageBand (vendido no pacote iLife); No PC - Audacity e o All2wav (ambos são free)

Passo 1:
Conecte o microfone e o fone de ouvido no computador, o fone serve para você ter maior controle do que está sendo gravado, lembre-se de que todos os sons do computador serão gravados então desligue outros programas que fazem barulhos.


Passo 2 – PC:

Escolha o programa de preferência para a edição do áudio, o Terra escolheu o Audacity, então iremos exemplificar esta ferramenta, mas escolha a que você ficar mais confortável, é aconselhável baixar também Lame Encoder, que vai ser utilizado para a transformar o áudio gravado para o formato MP3.

Abra as preferências do programa clicando em Arquivo, Preferences. Na aba Audio I/O, selecione sua placa de som para gravação (recording) e reprodução (playback). Na caixa de seleção Gravação (Recording), escolha 1 (mono). Não escolha a opção estéreo pois ela deixa o arquivo muito pesado. Na aba Quality, mantenha a Sample Rate no padrão, 44.100Hz e escolha 16 bits para o formato de sample. A próxima aba, File Formats, comanda as opções de conversão do arquivo final, e é muito importante. Clique no botão Find Library, navegue até onde está o Lame Encoder e selecione 64 como taxa de bits. Lembre-se de deixar o arquivo leve, pois o intuito é que as pessoas baixem seu arquivo de forma rápida e fácil. Verifique, no indicador do volume de gravação se ele está num bom nível.

Ao terminar de gravar, clique no botão Stop e salve o arquivo em formato WAV, por precaução. Agora, você pode adicionar a trilha de fundo, músicas e efeitos especiais arrastando o arquivo para o programa de edição. Você também pode usar o programa para cortar momentos indesejáveis que às vezes surgem na gravação, selecione os pedaços a serem cortados e apertando Delete. Caso mude de idéia, utilize o arquivo WAV que foi salvo para reiniciar a edição. Programa pronto, escolha a opção Export as MP3 no menu Arquivo.

Passo 2B – PC:
No site euPodo eles dão a dica de usar os dois programas All2wav e Audacity, segundo eles o primeiro é mais fácil de ser utilizado para a captura de sons enquanto o outro ficaria para a parte de edição de áudio.

“O primeiro passo é iniciar o All2wav e escolher a opção Record sound from another application e clicar em Next. Na próxima janela, você deve escolher o nome para o arquivo a ser criando, colocando a extensão .wav depois do nome do arquivo, e selecionar a qualidade de gravação. Em função do espaço para o arquivo no servidos e da transferência para o usuário final, os podcasts não podem ser muito grandes. O melhor a fazer é gravar o áudio na melhor qualidade possível nesta fase, e controlar o tamanho final quando for exportar o arquivo usando o Audacity. Para começar a gravar imediatamente, é só clicar no botão Finish. Caso contrário, desmarque a caixa de seleção Record Now. A parte mais importante para a criação de um podcast é verificar no controle de áudio do computador a fonte de gravação. Para tanto, abra o painel de controle, clique em Sons e Dispositivos de Áudio, e selecione a aba Áudio. No item Gravação de Som, clique em volume e marque a caixa de seleção Stereo Mixer.
Com o áudio gravado, você deve então iniciar o programa Audacity. Nele, escolha File, Open, e selecione o arquivo de áudio gerado com o All2wav, onde está o podcast. Nesta fase você deve entrar selecionar nas preferências do programa (que podem ser encontradas em File, Preferences) a qualidade do arquivo mp3 final. A seleção é feita na aba File Formats, com a escolha da bit rate do arquivo mp3. Como já foi falado anteriormente, os podcasts normalmente utilizam 64kbps como qualidade do som, um bom compromisso entre qualidade e tamanho de arquivo. O passo final é exportar o arquivo para o diretório de sua escolha, clicando em File, Export as mp3, e selecionando o local. Este arquivo finalizado deve então ser colocado em um servidor na Internet, para que as pessoas possam baixar o podcast.”

Passo 2 – MAC:
Quando você inicia o GarageBand, uma nova faixa com o Grand Piano é automaticamente inserida. Clique em Command+Delete para apagar, e em option+Command+N para criar uma nova faixa. Selecione Real Instrument, Vocals, No Effects, utilizando o modo estéreo, e clique em Monitor: On para acompanhar o que está sendo gravado no Mac.

Após a gravação da voz, basta inserir as músicas desejadas e os efeitos especiais, como faixas (tracks) separadas, ajustar o volume para que a música não encubra a voz e pronto. O próximo passo é exportar o arquivo para o iTunes, onde ocorrerá a próxima fase da produção. O GarageBand exporta para o iTunes no formato AIFF, que gera arquivos muito grandes para serem utilizados nos podcasts (um dia todos teremos banda larga mas, por enquanto, ainda é importante levar o tempo de download em consideração). No iTunes, clique em Command+, para abrir as preferências do programa, e vá até a aba Importing para selecionar a qualidade e o formato do arquivo a ser exportado. Para um podcast, em função do espaço, geralmente se utiliza o formato MP3 com 64 kbps de qualidade.

Para dar um ar mais profissional à sua obra, você pode adicionar imagens ao arquivo arrastando-as para a área em que ficam as capas de discos, além de colocar no campo Album, www.seusite.com.br, por exemplo. Para os usuários de PC, a tag do podcast pode ser editada tanto no iTunes quanto no Windows Media Player.


Passo 3:

Este é um exemplo de arquivo RSS, que deve ser editado em um programa como o TextEdit (no Mac) ou no Bloco de Notas (no Windows) e salvo com um nome como meupodcast.xml. Altere os links para seu servidor e seu podcast. www.meuservidor.com.br/meupodcast.xml



Note que para cada podcast adicionado, você deve repetir tudo entre as tags e , alterando os dados para o outro podcast. Para finalizar, envie-o para seu servidor seguindo a estrutura de diretórios utilizada no arquivo XML por meio de seu programa de FTP favorito. Há um programa pequeno, simples e multiplataforma que se chama EasyPodcast que, além de ajudar na hora de montar a estrutura do link, possui um FTP embutido.

Depois de tudo isso, verifique se seu podcast está funcionando direito por meio de um agregador. Você pode encontrar alguns deles para diversas plataformas no site iPodder, do ex-VJ Adam Curry, pioneiro dos podcasts. O iTunes 4.9 já vem com seu próprio agregador de podcasts, além de dar acesso a uma seção na iTunes Music Store só para eles.

CURIOSIDADE:
O Odeo Studio oferece em seu site a possibilidade do usuário criar seu podcast, para isso é necessários estar cadastrado no site. Você cria hospedagem para o projeto e faz as gravações online. Saiba mais sobre esta possibilidade aqui .

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Entrevista - Parte 1

Estava eu no blog de Cathy Horyn do New York Times e vi a entrevista que ela fez com Giancarlo Giammetti, sócio de Valentino. Achei a coisa mais interessante da moda, nos últimos dias e serve para muitas coisa. Como é grande dividi em 2 posts.


CH: Qual foi a melhor decisão operacional que você já fez?

GG: Quando Valentino e Eu começamos éramos 2 jovens crianças. Não havia nenhuma organização da moda, não havia nada para imitar. Então tivemos que criar muito. Acho que Valentino e Saint Laurent foram os primeiros. Nós criamos publicidade, por exemplo, Saint Laurent criou Rive Gauche, a botique. Nós nunca seguimos realmente outras companhias. Nós estávamos em Roma. Então, a melhor decisão foi continuar com a nossa própria identidade e não seguir tendências e sugestões. Não é uma decisão operacional, as eu creio que seja a base do nosso sucesso.

CH: Para quem vocês venderam primeiro a companhia Valentino?
GG: Ele era um rapaz chamado Robert Kenmore. E foi em 1969. Nós estávamos fazendo um negócio com mais alguém. Isto levou meses e meses. E no último momento estas pessoas declararam não ter dinheiro para a compra. Então eu liguei para o Sr. Kenmore, que tinha vindo vários meses atrás com uma proposta do primeiro grupo de luxo do mundo – ele já tinha comprado Cartier e Kenneth Lane e Georg Jensen – e ele queria comprar Valentino. Eu tive de dizer, “Desculpa, nós estamos negociando com outra pessoa”. Quando o negócio não deu certo eu retornei a ligação para o Sr. Kenmore. Isto foi numa sexta e na quarta-feira seguinte nós já tínhamos fechado o negócio com ele. Foi realmente o céu. O cara era tão legal e sua mede era para frente – ele estava uns 20 anos adiante. Mas, infelizmente, os “banqueiros financistas” não tinham a mesma visão e depois de 2 anos ele não pode mais continuar. Então tivemos que comprar de volta a companhia.

CH: Quando você vendeu novamente a companhia?
GG: Em 1998, para o grupo industrial HdP – Sr. Agnelli, etc. Então eles venderam para Marzotto, e eles venderam. Noite passada, em uma festa, uma pessoa me disse: “Você é um gênio, você compra e vende e ainda está aí”. Bem, não vendemos tantas vezes. Foi mais nos últimos 6 anos.

CH: Nos anos 90, quando Tom Ford e Bernard Arnault vieram a tona, alguma dessas pessoas quis comprar Valentino?
GG: Muitas pessoas quiseram – não posso dizer agora quem foram. Mas muitas quiseram, claro. Esse foi (o começo) de um momento diferente. As pessoas “falavam moda”. Hoje em dia há outra língua, dinheiro.

CH: Quando você sentiu esta mudança?
GG: Quando moda se tornou tão importante que virou interesse de pessoas que estão nas finanças. Antes os bancos estavam atrás de grandes pessoas, como Sr. Arnault ou Sr. Pinault. Agora os bancos estão à frente. Eles querem se envolver por eles mesmos.


CH: Moda no meio dos anos 90 se tornou um negócio mundial. Vocês tiverem que mudar sua estratégia para competir com os novos players?

GG: Desdo dia 1, nunca estivemos na necessidade de dinheiro, mas eu sempre tive o complexo de que eu poderia fazer melhor com alguém ao meu lado. Eu precisava de sócios. Então quando vendi para Kenmore, pensei que isso traria Valentino para o próximo degrau. Nos anos 90, quando todo mundo começou a criar essas grandes corporações, entendi que não poderia fazer isso sozinho. Para competir com grupos como LVMH, você precisa ser grande como elas. Então quando o maior grupo industrial da Itália – que inclui todo mundo desde o jornal Corriere della Será ao Sr. Pirelli – decidiu comprar Valentino, eu pensei esses caras podem ajudar a criar um tipo de grupo. Infelizmente, a harmonia entre eles desapareceu e começou a briga. Valentino era muito pequeno, sempre era deixado para segundo, por conta da empresa estar indo muito bem e eu estar lá. Então entendi que não havia nenhum futuro na idéia de se criar um grupo de luxo. Fiquei muito feliz quando Marzotto decidiu comprar Valentino. Ali havia know-how. Fizemos um bom trabalho com Marzotto, mas muito cedo percebi que eles queriam vender Valentino. E fizeram, em um grande negócio.
Você sabe, Valentino e eu sempre fizemos coisas à nosso favor. Primeiro, sempre tivemos contratos muito seguros que nos protegeram. Quando vendemos a companhia (em 1998) creio que Valentino nem sentiu a mudança. E mesmo se a companhia não fosse mais nossa, eu era capaz de comanda-la. Mas houve momento quando havia muitas pessoas para ensinar denovo, e pensei, quando você está no topo, como Valentino esteve por 47anos, este é o momento de ir embora. Por que temos que nos explicar? Por que devemos entrar em brigas? Para que?

CH: Como você fez dinheiro neste setor?
GG: Cada década havia uma forma de fazer dinheiro. Quando Kenmore saiu, nós realmente crescemos o negócio da forma usual – vendendo roupas. Nos anos 80, licença de produtos mudou tudo. Isto durou até o início dos anos 90. Você podia fazer fortuna, só através de royalties do Japão, nós estávamos fazendo US$12 milhões por ano. Você não queria saber o que eles estavam fazendo, ta bom. (Giammetti ri) Mas se você tem de se prostituir para fazer algo melhor em outra área, então você decide um país e, no momento o Japão era o país mais aberto à licença. O dinheiro das licenças nos deu oportunidades para fazer a mais bela propaganda com o fotógrafo mais incrível, e fazer desfiles tão grande quanto de grandes casas. Nos anos 90, o dinheiro vinha de investimentos. Então cada tempo há uma forma de fazer dinheiro e temos que entender/enchergar isso.

CH: Você alguma vez teve um conselheiro?
GG: EU?

CH: Alguém, um advogado, um amigo, que você possa confiar completamente.
GG: Não. Você sabe, eu acredito que na moda cada companhia tem um perfil diferente. As pessoas me dizem, “Oh, se eu tivesse um Giancarlo Giammetti em minha vida...”. Provavelmente eu não seria tão bom quanto eu sou com Valentino. Eu sei tudo sobre como comandar esta companhia. Então quem eu pediria por conselho? Advogados são advogados. Você tem de trabalhar mais quando eles estão por perto do que quando eles não estão. Às vezes um amigo que não tem nada a ver com moda pode dizer algo que esteja no conhecimento comum das pessoas. E também, Valentino e eu temos uma grande comunicação. Ele tem a confiança em mim que me torna corajoso e algumas vezes ter sucesso.


continua...

Foto:Giancarlo Giammetti and Valentino Valentino.(HikariYokoyama/WireImage.com)

Entrevista parte 2

CH: Você já pensou em sair da empresa?
GG: Não

CH: Só curiosidade.
GG: Mas ninguém nunca me perguntou isso. Ninguém nunca disse,”Por que não se junta a nós?” Ninguém nunca ousou dizer isso. Todos entendem a essência de duas pessoas que vieram para se tornar um.

CH: Mas você nunca pensou em fazer outra coisa?
GG: Nãom Valentino e eu somos muito temperamentais. Nós temos personalidades fortes. Nós brigamos, mas eu nunca pensei em sair. E não tenho arrependimentos.

CH: Você se lembra quantas licenças vocês tiveram no pico?
GG: Talvez 70. Só no Japão foram 35, mas isso foi engraçado. “Oh, eu preciso de dois milhões de dólares a mais este ano, o que podemos fazer? Vamos fazer banheiros.” (risos) Nós fomos a esta companhia que fazia azulejos. Depois de dois anos, todo mundo tinha azulejos com assinatura. Nós fomos ingênuos no nosso entusiasmo. No lançamento, eu tinha todos os jornais da Itália – e você sabe, na Itália, nós temos mais jornais do que pessoas que os lêem – colocamos um anúncio nas costa das revista com uma grande foto de Valentino. A chamada era “Valentino está no seu banheiro, agora”. Eu nem considerei o quão ridículo isso era. Para mim era divertido.

CH: Balenciaga já fez roupas para funeral para o mercado Japonês. Foi dessa forma que Nicolas Ghesquiere teve seu início nesta companhia.
GG:Nós perdemos capas em um tecido – algo como um casaco da Prada, bem cheio de babados – e isto foi usado para cobrir o toilet. Nós fizemos isso.

CH: Provavelmente isto não feriu o nome Valentino.
GG: Eu sempre pensei que se você tivesse um super prestigio, e uma figura icônica como Valentino, aí você pode criar/crescer alguma coisa a mais. É claro, nós balanceávamos isso com algo glamuroso.


CH: A estrutura hoje é tão diferente. Os estilistas são realmente empregados de grandes companhias. Eles são bem recompensados, mas eles não tem o que você e Giorgio Armani e Saint Laurent têm. Eles são parte de uma máquina. Se eles não tiverem boa performance eles podem ser demitidos. Eu fico imaginando o que isto significa para a atmosfera da moda, a criatividade.

GG: Há um jogo diferente hoje em dia. Provavelmente os estilistas são muito mimados. Eles não tem tempo para crescer e desenvolver uma identidade então eles não podem durar muito. Nós temos 3 vezes mais casas que precisam de estilistas do que bons estilistas por aí. E a imprensa faz deles celebridades em segundos. Nós tivemos a chance, Valentino e eu, de crescer. De ir passo à passo. Ontem, era muito interessante ver estes novos estilistas sendo honrados pela CFDA.


CH: Acredito que a CFDA faz um ótimo trabalho, mas poucos dos novos estilistas tem condições de criar raízes. Tem um grupo aqui (Nova York) e tem um grupo em Londres. Mas quantos irão ter sucesso? Muitas vezes parece celebridade de Hollywood. Há várias atrizes que não ouvimos falar mais, eles vêm e voltam. Ficar no “poder” quer dizer, talvez, 5 anos.

GG: Isto é verdade. As “estrelinhas” tem mais publicidade do que Meryl Streep ou Gwyneth. O mesmo é verdade para os estilistas. Eles estão distraídos, estão contaminados. “Vamos fazer Target, vamos fazer H&M”. Eles são imediatistas, se tornaram famosos. Mas, novamente, eles não tem tempo de crescer. Como Valentino e Karl duraram 47anos?

CH: Minha teoria é de que , apesar de Karl e Valentino serem pessoas muito diferentes, com diferentes focos profissionais, ambos são extremamente bem treinados. Eles sabem como fazer lindas roupas, e como estar contemporâneo. Esta é uma qualidade rara.
GG: Eles, também, tiveram a modéstia de aprender. Lembro de quando Valentino veio para Roma de Paris. Roma em 1960 era a Via Veneto, “La Dolce Vita”. E havia outro cara lá – Karl – na Via Veneto. Ele trabalhava para uma casa que você nunca mais vai ouvir falar – Tiziani. Ele era simples, modesto, tomando seu próprio cappuccino. Eu nunca entendi porque Karl nunca fez a Karl Lagerfeld uma grande marca.

CH: Sempre pensei que a principal preocupação de Karl era ficar preso. Ser o “dono” quer dizer um peso a ser carregado. Você e Valentino ficaram flexíveis, mas penso que para outros estilistas, como Armani, tem sido mais difícil, por mais bem sucedido que ele seja. Você pode ficar isolado.
GG: E talvez com Valentino acontecesse o mesmo. Eu falei com Giorgio Armani duas semanas atrás em Londres, nós fizemos Fashion Rocks juntos. Eu fui à uma sala onde havia 4 estilistas – Chanel, Armani, Versace e Valentino – fazendo provas. Eu olhei para as roupas de Valentino, vi pessoas da Versace e Chanel, e vi o Sr. Armani no chão. Colocando alfinetes em um vestido. Eu disse, “Giorgio, muitos e muitos anos atrás quando Sergio (Seu parceiro Sergio Galeotti) morreu, você me disse, ‘Agora eu tenho de fazer tudo só’ Isto foi a 30 anos atrás!”, e ele falou, “Sim”, eu disse, “Você está abrindo um prédio em Tokyo – você também está acompanhando aquilo?” Ele disse, “Sim”.
Ele me disse, “Você está se aposentando agora, mas o que eu faria se me aposentasse?”, e eu disse para ele, “É sua culpa, porque você não construiu mais nada.”. E ele falou, “Isto é verdade. Eu não tenho amigo, eu não tenho namorado, eu só tenho meus gatos. É tudo que tenho”, ele está preso.


CH: O que você não vai sentir falta na moda?

GG: Olhar os jornalista de uma certa forma! Não estou dizendo nada incrível. Mas você não precisa dizer a alguém o quão maravilhoso ele está se você não o acha. Você sabe? A hipocrisia da moda – todo mundo é lindo, todo mundo é maravilhoso, todo mundo está feliz de te encontrar. (risos) Eu comecei na moda com 20 anos, eu vim de uma família de burgueses. Eu estudava arquitetura, a moda foi a minha primeira introdução ao mundo. Desde então eu tive que jogar um determinar. Graças a Deus, estar em Roma, estar longe do dia a dia do mundo da moda, nos deu uma certa distância e a possibilidade de não estar muito envolvido ou influenciado. Agora, posso ser um amigo seu, porque você é inteligente e não porque amanhã irá escrever algo no jornal.
Também, Valentino e eu temos família, mesmo não sendo nossa própria família. Nós temos vida, temos casa. Sempre desfrutamos de coisas fora da moda. Valentino e eu falamos de moda fora do escritório. Nunca.

CH: Você e Valentino deram ao mundo da moda e ao público, acesso a um mundo incrível. Eu senti isso nas festas em Roma este verão. E o fato de John Fairchild realmente ter reconhecido que as notícias interessantes estão nos estilistas, no momento certo.
GG: Foi o John que fez estilistas estrelas. Estamos descobrindo agora o enorme respeito que a imprensa tem por Valentino, e também de outros estilistas. Mas as vezes a imprensa procura por outras coisas que nos fazem sentir negligenciados e “so passé”. Este não é um bom sentimento.


CH: Eu sei o que você quer dizer, e sou culpada por fazer isso. Como uma repórter, estou a procura da notícia/novidade, apesar de gostar de passar o meu tempo com a velha geração. Você aprende muito.

GG: Vamos dizer que a imprensa vai do Christopher Kane e faz dele um ídolo. Ele tem uma boa coleção, mas ele se transforma em estrela em 5 minutos. Você acha que isso é saudável para ele?

CH: Bem, eu acho que a imprensa londrina tem a habilidade de bombar alguém, e o resto do mundo nunca ouviu falar da pessoa.
GG: Aquilo é uma ilha. Mas , com certeza, Christopher Kane terá um grande trabalho. Não sei para onde ele está indo, talvez Ungaro. Mas aí, se ele falhar, depois de uma estação, ele voltará para sua irmã e continuará a fazer vestidos. É culpa da imprensa?

CH: Eu creio que sera culpa de Christopher e de suas decisões.
GG: Imagine quantos atores fazem um maravilhoso filme, ganham um Oscar, e depois desaparecem, por temerem cometer um erro. Você acha que Christopher Kane é responsável se ele falhar amanhã? Esta não é a responsabilidade das pessoas que o colocam em um lugar onde ele não está confortável?

CH: Ele pode dizer não.
GG: Não, você não diz não.

CH: Então ele tem de tomar cuidado com a exposição.
GG: Mas quando você tem 23anos e se torna uma estrela, e você recebe 12 linhas no jornal e Gaultier tem só 4 linhas, você perde o controle.

CH: Sim, mas olhe Azzedine Alaia. Ele nunca parou de fazer roupas maravilhosas, mesmo quando não recebia atenção. E jovens estilistas o idolatram hoje em dia. Ele pegou a estrada mais longa.
GG: Hoje, jovens estilistas, depois de uma estação tem Fabien Baron como diretor de arte, um stylist para o desfile, e tops irão vê-lo só para desfilar um vestido. Então, eles já estão na máquina.

CH: Escute, não descordo de você. A máquina é mortal, e não estou debatendo Anna Wintour e seu trabalho na Vogue. É uma revista de sucesso, mas é parte da máquina, e as pessoas podem dizer não. Alaia disse não, Margiela disse não, Raf Simons disse não, muitas pessoas disseram não: “Eu posso fazer do meu jeito”, e criam trabalhos realmente interessantes.
GG: Então (rindo), para a questão anterior, estamos realmente contentes de estar fora da máquina. É muito interessante isso, como escritor, você pode mostrar algo que todos nós criamos, incluindo você mesma.

CH: Eu somente acho sempre bom revisar como você faz o trabalho. Uma coisa que as pessoas estão curiosas para saber é como você continua no controle da companhia após você vende-la 10 anos atrás?
GG: Eles tentaram colocar suas próprias pessoas lá, mas eles não tinham personalidade fortes. E acredito que Valentino e eu temos personalidade forte. Também temos uma enorme companhia de pessoas que nos acompanham a 20 ou 30 anos. Eles escutariam a nós, o contrato nos deu possibilidade de dizer,”Eu quero esta pessoa no meu escritório... pode contratar tal pessoa, não pode demitir tal pessoa”. Como o negócio estava indo bem, era uma combinação de know-how, pessoas a nossa volta e o contrato. Eles tentaram, claro, colocar CEOs. Nós vimos mais CEOs vindo e indo do que secretárias.

CH: Seu poder frustrou esses executivos?
GG: Eles tiraram vantagem disso, eu acho, no final, porque as coisas estavam indo tão bem. Mas, de novo, tudo estava indo bem até 6 meses atrás, quando a empresa foi vendida de novo e nós pensamos, “Por que continuar?”, O final em julho é algo difícil de assimilar – não porque foi lindo, mas porque foi tão emocional para nós. Então por que esticar por mais um ano? Será emocionante em janeiro e difícil para Valentino por alguns meses, mas ele terá outros projetos. Não estaremos em montanhas com aquarela pintando casa de Gstaad.

*CFDA: Council of Fashion Designers of America
**CEO: Chief Executive Officer

Prêmio de Moda Brasil

Finalmente apareceu um evento que irá premiar a moda Brasileira, essa iniciativa trará uma memória para a moda brasileira, além de torna-la mais profissional, já que você terá de ser comparado com outras marcas, e um prêmio sempre trás um estatus para a marca ou profissional que recebe, e mostra quem são os melhores profissionais da área. Creio que falta isso no mercado de internet (programadores, web designers, comunicadores, entre outros), já que esse tipo de iniciativa mostra ao "mundo" que este setor é organizado e se conhece.

Enfim, sobre o prêmio de moda: ele acontecerá entre outubro e novembro de 2008. Seus jurados são o empresário Paulo Borges, Costanza pascolato, a stylist Flávia Lafer, o fotógrafo Bob Wolfenson e as jornalistas Regina Guerreiro, Patrícia Carta e Patrícia Veiga; que integram o Conselho Seletivo do Prêmio Moda Brasil. Foi idealizado por José Maurício Machline e pela RP Tininha Kós.

Os prêmios serão de Estilista de Moda Feminina, Estilista de Moda Masculina, Estilista Revelação, Desfile do Ano, Designer de Acessório, Coleção de Moda Praia, Stylist, Make-up, Hair-Styling, Figurinista (TV e Cinema), Fotógrafo, Modelo Feminino, Modelo Masculino, Campanha Publicitária, Veículo de Mídia Impressa, Veículo de Mídia Eletrônica e Jornalista de Moda; cada uma com três finalistas.

Mais informações aqui.











Jurados do evento. Repare que está todo mundo de preto, já percebi o que falta na moda brasilis: OUSADIA.

Moda e seu Marketing

Creio que já falei sobre isso aqui, mas como eu gosto muito do assunto vou falar denovo mas com uma nova perspectiva.

As formas que a moda encontra para se divulgar são diversas e divertidas, acredito que é um dos mercados que mais podemos criar novas formas de divulgação, e sempre estar na vanguarda do marketing. O uso da internet é vasto e se você for uma empresa de moda alternativa, pronto, você atingiu todos os graus de uso da internet.

Ok, vamos para os exemplos, para você divulgar uma nova coleção de moda que tal fazer um mix na internet de Vídeos conceituais e virais, "site" com interatividade onde possa existir uma comunidade de clientes da sua loja, vendas pela internet, jogos diversos e "efeitos especiais" onde crie uma ilusão para o cliente e onde aparece o conceito da marca. Você pode também fazer uma página de twitter de sua marca onde será atualizado diariamente os pensamentos do dia que tenham relação com o conceito de sua marca. Faça seu podcast.

Vou abrir um parágrafo sobre isto. Uma das novidades não tão novas da internet que estou obsessiva é o podcast. Quero fazer um, quero baixar todos e quero ouvi-los. É uma forma interessante, principalmente para uma empresa de moda, de ter comunicação semanal com seu cliente, expondo seu conceito, pois música é uma das melhores formas de mostrar papavelmente um conceito. Além de você poder fazer alguns anúncios sobre sua marca neste programa.

Outras formas de divulgar sua marca de moda pela internet é fazer email marketing criativos mostrando editoriais lúdicos. Aliás na internet quanto mais conceitual e interativo você for melhor. Dei uma receitinha de bolo agora de como fazer uma divulgação via internet, mas não podemos esquecer que não se pode ficar apenas na rede, tem que ter momentos mais "físicos".



















Exemplo de email marketing - "AMP"

domingo, 25 de novembro de 2007

Discurso sobre Moda

Estava pensando hoje, quando vi o meu blog, e percebi que apesar de amar moda fiz apenas 4 posts com o tema contra 7 sobre alguma coisa da internet, então resolvi que deveria escrever sobre moda.

Meu amor por moda não é aquele de forma fútil apenas, entenda-se por fútil é ter e querer as roupas da moda só vestir o que está na tendência da estação, é algo maior, gosto do fato de a moda ser uma forma de contar a história da humanidade. O estilo que é hype da estação tem muito a ver com o que está acontecendo no cenário político, econômico e cultural do mundo e/ou país. Gosto da moda também por ser ela uma parte funcional da arte, creio que os estilistas são artistas, que devem sempre andar na vanguarda e trazer novas formas e modelos de vestimentas e devem sempre, se possível revolucionar a maneira de se vestir, por exemplo, a mini-saia, quem me disser que ela não foi uma revolução feminina realmente não entende de história, outro exemplo é Balenciaga que fazia roupas que emolduravam o corpo da mulher e o transformava em um quadro a ser admirado.

Fico muito triste ao ver revistas que deveriam falar de moda trazer partes de coluna social, tem revistas respeitáveis e tradicionais que são misturas de moda com CARAS, acho isso um absurdo, além de vulgarizar a moda. Mas felizmente apareceu nos últimos 2 anos revistas (no Brasil), que tratam a moda com o respeito que ela merece, e a relaciona com o que ela realmente deve ser relacionada: cultura, arte, política/economia, vanguarda, entre outros. Essas revistas são a KEY e a FFW|MAG. Aconselho a compra e coleção destas revistas, elas realmente têm o que falar e consideram a moda algo mais do que apenas coluninha social onde há pessoas que acham que se vestem bem só porque compram roupas de marca caríssimas.

Por falar das pessoas na moda tenho a teoria de que quem gosta de moda tenta sempre, mesmo sem perceber ou sem intenção, quebrar as regras “de moda”, como por exemplo, usar brilho apenas de noite, combinar sapato com bolsa, não combinar listras com bolhinhas, e por aí vai. Gosto da idéia de quebrar conceitos que não tenham uma função real, gosto da idéia de se vestir sem ter de pensar se a outra pessoa vai se ofender com a sua vestimenta. Aqui no Brasil, principalmente Brasília isso é muito difícil, já que a teoria comum é que a opinião do outro é mais valiosa do que o nosso bem estar.


Modelo Balenciaga

sábado, 24 de novembro de 2007

Ligação For Free

Quando meu namorado foi morar uns meses na França, nos deparamos com um problema, não poderíamos nos falar todos os dias, e eu não tinha skape. Enfim, nossa comunicação estava limitada a emails e msn. Vamos combinar que uma ligação vale muito mais do que falar pela internet, você escuta a voz e sente-se mais perto do ser amado, claro que se eu tivesse, e ele também, uma web cam também seria interessante, mas não tínhamos. Foi neste perrengue que uma amiga me falou de uma forma de ligar de graça para o celular de qualquer pessoa do mundo, ou seja, poderia ligar para meu namorado lá na frança e encontrá-lo até em um bar por lá.

Agora eu estou aqui para apresentar a quem quiser saber essa maravilha que fez a dor da separação menor para mim nesses meses. É o Gizmo, ele tem limite de tempo para você falar com a pessoa por dia, mas mesmo assim vale muito a pena.
Deleitem-se e liguem para seus amigos de longe, for free.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Web TV

A Televisão digital está chegando no Brasil e a Internet está se aprimorando com as Web TVs que particularmente acho mais interessante que a TV Digital, aliás creio que é uma evolução da TV Digital. Como as TVs Digitais chegaram primeiro no exterior é provável que a web tv seja realmente a evolução, afinal você pode ter várias das utilidades de uma tv digital na internet e pode fazer mil e uma coisas a mais enquanto vê um programa que pode ter comercial ou não. Na verdade não sei muito sobre isso, estou só começando a pesquisar agora sobre a web tv, estou encontrando tanto site de web tv que não sei se fico preocupada se fico curiosa para saber como eles conseguem ter um público fixo, afinal aparece a cada dia mais este tipo de formato na internet.
Alguns exemplos de web tv são:Miro, Mania TV, LXTV, Ustream e se você procurar um pouco mais acha outras.
Gosto e apoio este tipo de ação, se eu tivesse uma filmadora e programas de edição eu faria um programa semanal para colocar na net.
Quem quiser me patrocinar por favor mandar email.


Programa do site Erika Palomino, que tem Web TV, da para ver que é bem rústico.

Feijão Matador - Mistura de Matrix e Tropa de Elite

Para quem é fã de filmes de ação superviolentos, está com saudade da série Matrix, adorou o Tropa de Elite, e vê Nickelodeon, chegou a maior animação de ação do ano, hshshshs, são os feijões matadores:

Killer Bean Forever - Official Trailer - For more of the funniest videos, click here

Sinceramente não é o tipo de filme que gosto, mas por ser feijão eu tinha que falar. Acho que eles usaram bichinhos bonitinhos demais, formigas, insetos, bichos da floresta, Ogros, agora eles estão passando para a comida. O que será o próximo ser ou objeto que ganhará vida? Tenho até medo de pensar. Você pode ter mais informações do filme aqui.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Brinquedinho Amazon

Imagem do novo Brinquedinho da Amazon. Imagem NYT

A Amazon lançou nesta segunda (19/11) um leitor de e-book, o custo US$400,00, seu nome é Kindle e vem com a missão de fazer as pessoas pegarem em um livro eletrônico sem preconceito.

Ele é fininho, branco, muito cara de coisa mecânica dos anos 80, o visual não é dos melhores, mas quem viu disse que a leitura é similar a leitura de um livro de verdade, parece tinta preta sobre papel cinza.

Este leitor de livros não é um equipamento com apenas uma função, ele entra na internet, sim ele é free wireless cellular broadband service, ou seja, tem wireless de graça da mesma forma que os celulares. Então você pode baixar seus livros pela internet e lê-las em um café, sugestão, o balaio "lindo de mamãe". São oferecidos pela loja da Amazon (criadora do brinquedinho)90 000 títulos para compra.

Então quem gosta de tentar novas coisas é só pedir o seu, vendas no USA.

YouTube utilidade pública

O Departamente de Trânsito da California invadiu a internet, mais propriamente o YouTube e o MySpace, para conscientizar os motoristas e dar dicas de trânsito. É uma forma inteligente de atingir o público mais jovem. Os vídeos mais populares são os que dão dicas de como passar no teste para receber a carteira de motorista.

Desde a criação da página no YouTube (veja aqui), no mês passado ela já foi vista umas 5000 vezes. No MySpace a página do departamento tem 40 "amigos" (veja aqui).

Segundo a porta-voz do Departamento de Trânsito, Jan Mendoza, "Nós estamos sempre procurando formas de atingir as pessoas, especialmente os adolescentes (...)E vamos encarar a realidade, a internet é enorme. Nós pensamos que seria muito legal entrar nela, já que o YouTube é de graça."

Ta falado, só falta os organismos públicos brasileiros seguirem o exemplo. Aliás, já estamos dando passos, está chegando a TV Pública do Brasil, pequeno passo.

A matéria sobre a entrada do Departamento de Trânsito Californiano pode ser vista aqui.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Marketing de Moda

Já faz algum tempo está rodando na net um vídeo de promoção de um brechó de São Paulo, o Juisi by Licquor, é um vídeo com uma música gostosa e imagens "artisticas", uma das sócias da loja é a modelo que veste o que se pode comprar no brechó. Muito interessante , mas há certas falhas o vídeo não está no Youtube,nem no próprio blog da loja. Eu não sei onde eles colocaram além dos sites da Erika Palomino e do Chic. Mas seria uma ótima forma de divulgação se eles tivessem colocado o vídeo em várias mídias internéticas, afinal, não se paga nada para isso (pelo menos não no Youtube). O vídeo você vê aqui.

Reflexão

Passei por um momento muito estranho no meu trabalho, estávamos fazendo
um evento que em tudo que podia dar errado deu, tivemos prejuízos financeiros e mentais, e tudo indicava que não deveríamos fazer este evento, mas fomos insistentes, e arrisco a dizer meio burros. Depois que acabou o evento e pude analisar tudo o que aconteceu percebi que a todo momento Deus falava para a gente não fazer o evento, não vendíamos ingressos, não conseguimos patrocinadores, mudou de local várias vezes,
muitos momentos que gritavam "Não façam este evento, ele está fadado ao fracasso", muitas oportunidades de desisti e não escutamos ou tememos mencionar a opção dedesistência.
Muitas vezes a desistência é relacionada ao fracasso, neste caso eu vi que a desistência é a vitória e persistir foi o maior fracasso. Mas não vamos chorar o
leite mais que derramado, agora e pegar os cacos e ver como solucionamos os rejuízos.
Mas vou dizer uma coisa, depois que tudo acabou, dormi melhor, e estou mais pra cima, positiva, to aliviada que isso passou. Mas para muitas pessoas daqui de dentro esse evento vai deixar resquícios muito chatos.
Mas para animar e não ficar só no negativo vou deixar esse post com um quadrinho que sempre me anima, por ser bobo até.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Comparando Culturas II

Recebi, novamente, da Yaso, um site sobre surf. Mas não é qualquer site, é uma comunidade de viajantes que não querem pagar pela estadia e querem vivenciar a verdadeira cultura do local, não cultura vendida pelo turismo. Achei muito interessante, porque esse tipo de comunidade não fica apenas na internet, mas se abre e evolui na vida real.

No CouchSurfing você encontra testemunhos de gente que está na comunidade a 3 meses e já hospedou 4 pessoas, de pessoas que viram pela primeira vez o site e não "botou fé" mas quando foi vivenciar a experiência viu que as pessoas se abrem e se fazem conhecer e mostram o que é viver no local escolhido para as férias. É muito interessante e eu recomendo. Ah! Tem vídeos e outras coisitas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Comparando Culturas



Estava no blog da minha amiguíssima Yaso e achei uma coisa super interessante de ser comentada. A designer chinesa Yang Liu fez uma seqüência de infografias comparando a cultura de seu país de origem cultura chinesa (socialista) e a cultura do país em que vive, alemã (capitalista). Além de ser muito criativo é muito interessante fazer essas comparações, te fazem pensar. As infografias podem ser vistas aqui.

O Twitter


Creio que fui uma das primeiras brasilienses a entrar no Twitter, e acredito ser um dos poucos brasilienses que estão no Twitter, apesar de ter se tornado uma das comunidades mais ativas e interessantes da net.

Chamei um monte de amigos para entrar no Twitter e serem meus seguidores, coloquei no meu blog um link para o twitter com os últimos 5 posts que coloquei lá, tudo bem que o meu blog não é tão visitado e nem muito atualizado, mas enfim, está aqui. Mas apenas dois amigos reais entraram no twitter, um só postou uma coisa após grande pressão, a outra entrou e finalmente se delicia com as belezas do Twitter depois de ter ido a um evento de internet o INTERCON, aí ela viu como está a febre, fora de brasília, me arrisco a dizer que fora do país.

O New York Times fez uma matéria sobre como o Twitter fez uma revolução na vida social das pessoas, e como as pessoas que são "seguidoras" de outras no Twitter se tornam um grupo de apoio. A matéria

por Rutu Modan