terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Projeto para conscientização ecológica - criativo


Meet Green Thing from Green Thing on Vimeo.

Vá ao site Do The Green Thing, e conheça um projeto interessante para se tornar ecologicamente sustentável, são várias pessoas dando exemplos de como "fazer a coisa verde" através de vídeos e histórias.

Quer comprar tecnologia, vá no NYTimes antes


Muito interessante, e útil para quem precisa comprar tecnologia e não sabe muito bem o que escolher, a nova ação de interatividade que o NY Times está oferecendo aos seus leitores, neste link você terá o colunista de Tecnologia do jornal te ajudando a escolher seu novo "brinquedo".

Ele faz algumas perguntas e antes de fazê-las explica o porque da pergunta e como isso pode ajudar na escolha, ao final do questionário ele te dá algumas opções que estarão de acordo, ou mais parecido possível, com suas necessidades e ainda tem uma "crítica" sobre o aparelho do mesmo colunista para que você possa escolher com mais precisão ainda.

Vale a pena dar uma olhada, vai que te inspira para um projeto novo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Palestras

Palestras interessantes do TED

Talks Sir Ken Robinson: Do schools kill creativity? (2006)


Talks Benjamin Zander: Classical music with shining eyes (2008)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Meu papai noel

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Moda Brasileira - visão de uma consumidora

Estou lutando a algum tempo para fazer um post sobre o mercado de moda nacional, na visão de quem está de fora é claro, mas era tanta coisa, mas tanta coisa para falar que eu não conseguia falar nada. To pensando em fazer em forma de tópico, vamos ver se funciona:

1. Moda brasileira ou moda Rio-Sampa?

Primeiro, quando fui fazer minha monografia sobre marketing de moda resolvi ver um seminário sobre marketing de moda (o fashion marketing da Glória Kalil) e a grande questão posta nos 3 dias é a identidade da moda brasileira para o mundo. Sendo sincera não via a importância deste questionamento, tanto que nem coloquei na minha monografia.

Mas mesmo assim essas "pessoas da moda" continuaram a fazer esta questão, pelo menos foi o que vi em alguns blogs de moda que comentaram o evento "pense moda". Eu, de vez em quando, gosto de ficar pensando com meus botões sobre o que eu faria se tivesse poder de consultor para aconselhar as pessoa... enfim, o ponto é que cheguei a conclusão que os estilistas e donos de marcas de roupa deveriam passar um ano conhecendo o Brasil e os brasileiros, entendendo do que eles gostam e conquistá-los primeiro, para depois conquistar o mundo com o que há de diferente na cultura brasileira para ser oferecido ao público mundial. E a grande coincidência que na mesma época desses meus pensamentos a Dra. Vodca falou isso em seu blog, vale apena ler.

Sério, porque estas pessoas tão afortunadas de viver no Rio e em São Paulo não conhecem melhor o Brasil antes de começar a tentar descobrir o tal DNA Brasileiro? Na boa, como você pode questionar isso se você faz roupa para poucos, se você faz um estilo que se vê em Londres, Paris, Nova York, mas nunca verá no Ceará, Natal, Acre e etc? Porque as pessoas da moda acham que no Brasil existe apenas o Sul Maravilha? Fica até feio fazer este tal questionamento enquanto estilistas viajam para Índia para conseguir inspiração. Enfim, só acho que o foco está mal selecionado.


2. Prêmio revelação da moda brasileira?
Aí lembrei que teve um tal de prêmio de moda de revelações da moda brasileira. Nem preciso contar que não teve nenhuma revelação e que quem foi premiado mora no eixo maravilha do sul maravilha, Rio-São Paulo. O tal prêmio teve opiniões diversas pelos blogs e sites sobre moda. Mas te contar que eu achei bem estranho pessoas juradas ganhando prêmio isso eu achei, sei lá, ética... sabe. Mas enfim, quem sou eu, nunca fiz parte desse mercado, a não ser como consumidora. Aliás como consumidora eu simplesmente acho que, atualmente, a Vogue Brasil é uma péssima revista de moda, posso citar duas que estão anos luz na frente dela (MAG! e KEY), mas isso sou eu, pobre consumidora. Então, não vou fazer grandes análises sobre o tema, mas como vocês podem ver desaprovo total.

Este post não tem muito link, mas se você quiser saber de onde tirei minha opinião é só ler todos os sites e blogs de moda listados no lado direito do blog.

3. Deve haver uma nova forma de Gerir a moda?
Ah! e um assunto muito interessante que vi hoje e que me deu coragem para terminar este post é o do About Fashion, veja aqui. Simplesmente divino e questionador (depois leia este post que fiz para você ter uma opinião mais completa sobre o assunto). Ele fala basicamente de uma necessidade de criar uma nova forma de gerir o mercado de moda, entendi que ele falava sobre o mercado brasileiro.

Pois, então, acredito piamente que a forma como a moda no Brasil está sendo feita está dèmodé (assim que escreve?). Como o mercado de moda, hype, brasileiro pode ignorar grande parte da população? Vamos combinar que o preço das roupas estão um insulto a inteligência do nosso bolso e desproporcional ao estado de crise que vivemos. Mas mesmo assim há roupas caras demais e mal feitas demais com marcas de estilistas "famosos" brasileiros. Acho que seria interessante baixar o preço e aumentar a qualidade para começo de conversa. Se você não quer baixar preço pelo menos a qualidade deve aumentar. Aliás, sugestão, que tal criar uma linha realmente mais barata da marca principal? Que tal fazer uma marca diferenciada, que entende que no norte o calor é absurdo e sobreposição é impensável? Sabe, conhecer um pouco os outros mercados que se atua e fazer pequenas diferenças em sua coleção, conceito igual, mas muda a forma de se vestir de lugar para lugar.

Há muitas opções do que pode ser pensado para se gerir um negócio de moda no Brasil, até ensinar à população uma forma criativa de se vestir, as possibilidades do vestuário sem necessariamente excluir a cultura local. Antropofagia que os Tropicalistas pregaram é uma idéia.

Fui verborrágica neste post, e não sei se fiz sentido, mas acho que o desabafo foi feito.

Twitter como campo de pesquisa

Paul Isakson, um blogger que eu gosto de ler, resolveu fazer uma pesquisa sobre um programa de TV que ele queria prospectar para ser seu cliente. Para isso ele se transformou em @don_draper um personagem da série e começou a se envolver com ele e com os seus seguidores, que por interesse eram fãs da série. Com isso ele se envolveu com o verdadeiro cliente de seu possível futuro cliente e pode entender mais o perfil dele e teve a possibilidade de ter uma pesquisa de marketing mais acertada.

Bem, aparentemente a tal série acabou, ou algo do tipo aconteceu, e o Sr. Isakson teve de parar com suas pesquisas, mas ele não jogou fora o que foi coletado, aliás está coletando mais material dos fãs da série em questão para a conclusão do personagem.
É interessante entrar neste post e depois neste para vocês entenderem melhor.

Mas o interessante da história toda é a forma como este profissional se dedicou para conseguir a conta, forma criativa e ir direto aos clientes do cliente de forma disfarçada para poder entender o que realmente se pensa, se quer, enfim tudo o que o cliente sente e espera da marca que consome. Muito interessante o uso da ferramenta. Claro que se virasse um hábito ficaria cansativo, mas ações pontuais como essa são muito bem vindas.

Para quem ainda não aprendeu sobre social media

The Interwebs
View SlideShare presentation or Upload your own. (tags: media social)


Esse slide acima é interessante e serve para muito profissional que ainda não entendeu o que é Social Media, é bem simples.

via Paul Isakson e Exit Creative

Havaianas dão em árvore



Árvore com Havaianas na África do Sul. Interessante campanha de marketing para chamar a atenção da Network BBDO South Africa.

via: Página2

Texto para o Natal

O texto abaixo achei bem pertinente para esses tempos de recessão e natal. Eu o vi no blog Prata Porter e é de Hermano Vianna (2003):

“Nos últimos anos, não é mais possível andar pelas ruas de Londres sem se deparar, em todos os lugares, com uma loja de sanduíches da cadeia Prêt-A-Manger, recinto de look pós-moderno onde podemos ter toda uma nova experiência fast-alimentar. As massas do mundo “desenvolvido” se sofisticaram demais para continuar consumindo hamburgers e coca-colas, mesmo quando estão com pressa. Não fica bem, nem um pouco bem, serem surpreendidas num McDonald’s, que não contente de ter fama de gerador de enfartes ainda é acusado de destruidor de florestas tropicais. Além disso, essas massas já foram doutrinadas a gostar de rúcula, tomate seco e capuccino - portanto seus novos paladares não admitem mais aqueles sabores rudes que um dia encantaram a sociedade de consumo em seus tempos primitivos, pré-digitalizados e pré-globalizados.

Ser massa hoje, num país de primeiro mundo, é bem mais complicado. Nada de prazeres fáceis e vulgares, nada de indústria cultural, nada de gostar do que é igual para todos. Agora todo mundo tem que ter personalidade e bom-gosto - sempre definidos por seu padrão de consumo. O produto de massa contemporâneo vem com outra embalagem, para fingir que não é de massa, para aparentar que foi feito só para você, consumidor especial que sabe o que quer, e que para comprar o que quer tem que exercitar o tempo todo o seu sagrado direito da escolha - escolhendo sobretudo algo que o distingue dos outros mortais e atua como seu passe VIP para fora do tão-mal-falado-lugar-comum. Ninguém mais quer estar em nenhum lugar comum, todo mundo quer ser diferente, e ser diferente é chique.

Portanto, o novo McDonald’s é o Prêt-A-Manger, até porque a cadeia da nova fast-food foi mesmo comprada pelo McDonald’s. Mas é uma fast food envergonhada, que salpica tudo - da decoração à bandeja - com “estilo” e “filosofia”. Logo na vitrine, ou na home do web site, quem entra lê: “Nós percorremos distâncias extraordinárias para fugir dos obscuros aditivos, preservativos e agentes químicos comuns na maioria da “fast” food “prepared” que está no mercado hoje em dia.” O aviso “filosófico” ainda diz que todos os ingredientes contidos nos sanduíches e nas bagettes (é claro…) chegam frescos nas lojas todos os dias, e os sanduíches e as bagettes (é claro…) não comidos naquele mesmo dia são doados para instituições de caridade.

Fico imaginando os mendigos, que também são sofisticados no primeiro mundo, escolhendo entre um Crayfish and Avocado Salad e um Black Pepper Chicken on Bloomer Bread, que podem ser servidos nas opções Nut Free, Sesame Free, Dairy Free, ou GM Free (GM Free, para quem não sabe - como eu não sabia, significa que o sanduíche não contém nenhum ingrediente Geneticamente Manipulado, isto é, nada de soja ou milhos transgênicos nem nenhum de seus derivados). Para facilitar também as escolhas dos sem-teto britânicos - e agora também de Nova York, Hong Kong, Tóquio e breve de todas outras cidades “desenvolvidas” do mundo - as embalagens contêm informações sobre valores de proteínas, de fibras, de gorduras (saturadas ou não), de carboidratos (dentre eles a quantidade de açúcares). Um educado lembrete diz que “já que quase todos os produtos Pret são feitos todos os dias a partir de ingredientes frescos os valores nutricionais são apenas médias.” Assim a empresa evita também que algum mendigo, ou consumidor elegante, a processe no futuro alegando que na sua bagette havia 2% mais carboidratos do que os “propagandeados”.

Ao ver tanta opulência numa simples lanchonete não pude deixar de suspirar pensando no meu querido e coitado Terceiro Mundo. Aquilo tudo pode existir ali porque em algum lugar do mundo não existe nada parecido. Isso é matemática de primeiro grau. O planeta não tem recursos suficientes para proporcionar esse padrão de consumo de massas para todas as suas massas. A Terra se esgotaria com quilômetros de plantação de rúcula orgânica de perder de vista e toneladas de tomates limpinhos (de preferência lavados com água mineral Evian…), secando ao sol para depois serem tratados com azeite extra-virgem preparado artesanalmente… (Isso para não falar nos direitos trabalhistas nível comunidade européia que são pagos para quem prepara cada sanduíche daqueles todos os dias!) Não cabe no mundo isso tudo para todos. Não que não fosse bom caber. Mas não vai ter Fome Zero mundial que, nas atuais condições tecno-científicas da engenharia agronômica, vá produzir riqueza o bastante para alimentar o desejo de Crayfish e Avocado Salad (com molho thai, por favor) de toda a população do mundo, se ela vier a desejar tal coisa (como periga desejar se esse estilo de “sofisticação” continuar a se alastrar nessas proporções epidêmicas - como têm se multiplicado assustadoramente, por exemplo, as máquinas italianas de fazer café).

Isso porque estou falando “só” de comida. Imagine que espaço sobraria no mundo se todo mundo tivesse uma casa do tamanho e da “sofisticação” do tipo das que aparecem na Caras ou na Wallpaper (nada contra a Caras… nada contra a Wallpaper…) Ou como seria o trânsito de uma cidade como São Paulo, e os níveis de petróleo no mundo, se todo mundo pudesse ter, como todo mundo parece desejar por razões para mim inexplicáveis a não ser por mero exibicionismo, um Hummer personalizado. Tudo bem, dizem que o carro é bom, dos melhores, já foi testado em guerras no deserto… Eu acredito em propaganda militar e marketing… Mas quem precisa mesmo dele? Quem, em sã consciência, trocaria um bom sistema transporte público por esses dinossauros - sofisticadíssimos, eu sei - cibermecânicos? Mas todo mundo, na hora H, troca a briga por um bom transporte público por um carro vistosão e grandão (coitados dos estacionamentos), se lixando para o mundo, para os outros. E cada vez massas maiores têm acesso a esses bens e vão se empanturrar com tanta sofisticação. Assim caminha o capitalismo, e o fim da história, não é mesmo? Outro mundo é possível? Só se tiver casacos da Burberry para todos, ou relógios Bulgari para todos? Não precisa tanto: mesmo churrasco no domingo para todos já faria um estrago danado.

Tudo bem. Não quero estragar o domingão de ninguém. Todo mundo é filho de Deus, merece ter tudo do bom e do melhor que até hoje só poucos tiveram. Mas a que custo? E porque todo mundo precisa mesmo desse tipo de “bom e melhor”. Não há outros “bons e melhores” bem diferentes disso que hoje as massas parecem desejar? Não vou propor nenhuma patrulha ecopolítica radical para o bem da humanidade. Mas não consigo deixar de achar que o mestre Agostinho da Silva estava coberto de desafiadora razão quando escreveu querendo algo bem distinto disso tudo:”Mas eu quero ver o primeiro homem que não deseja coisa nenhuma! Nunca fazemos treino para isso e, pelo contrário, todo mundo está organizado [...] para desejar alguma coisa mesmo quando não deseja. [...] Quer dizer, o mundo, na fase atual, está continuamente a semear desejos em nós, sendo esse um dos pontos mais importantes do mundo - como é então que podemos chegar a uma economia que não semeie em nós o desejo, mas sim a quietação e não a inquietação”. Grande questão, talvez a maior de todas: por que economia tem que ser inquieta por definição?

Agostinho da Silva não era bobo. Ele sabia que foi a partir desse tipo de desejo que todo um parque industrial foi construído para produzir tantas coisas, e que é só por causa desse avanço tecnológico que podemos hoje pensar numa alternativa “quieta”. Sei que a pregação desse quietismo solidário soa ingênua, comunista, franciscana, reacionária (contra o “progresso”), moralista ou mesmo obscurantista. Parece um sonho do “vamos nos dar as mãos agora e trocar o luxo de poucos pelo simples e necessário para todos.” Só uma mudança tremenda de mentalidade (Agostinho da Silva esperava o Quinto Império, com o Espírito Santo nos iluminando…), da concepção de “desenvolvimento” (para o Brasil se “desenvolver” precisamos mesmo derrubar as florestas e plantar soja?”), ou mesmo da natureza humana, poderia colocar em cheque essa cruel máquina de fabricar inveja, eterna insatisfação e desejos sempre maiores? Desejos por quê? Por uma bolsa Louis Vuitton?!!!

Também acho que não sou totalmente bobo. Consigo evidentemente admirar a beleza de uma bolsa Vuitton desenhada por Takashi Murakami. Acho bacana, bem potlach, que alguém gaste tanto dinheiro para comprar essa bolsa - adoro ver gente queimando dinheiro, quanto mais dinheiro melhor. Mas também sei que o mundo poderia viver muito bem sem essa bolsa (ou que o preço de uma bolsa boa e bonita poderia ser infinitamente mais barato), e não seria um lugar menos interessante por isso. E então não consigo evitar de sempre ver que há algo de podre (a tal cruel máquina de reprodução de inveja, insatisfação e também humilhação) na bolsa Murakami, no sanduíche do Prêt-A-Manger (por mais frescos que eles sejam), ou na hipnótica branquidão dos lençóis de algodão egípcio do Hotel Fasano (isso para não falar no assento térmico da privada do Emiliano).

Sempre vai ter alguém que tem mais, ou vai ter um produto novo - e glamurosamente caro - que você não tem e não pode ter (e o fato de você não precisar ter não tem a menor importância, quando o desejo de ter é o que move tudo). Um restaurante de luxo vai ter que sofisticar e encarecer sua culinária se quiser se manter “acima” dos fast-food sofisticadíssimos que o sucesso de massa do Prêt-A-Manger e do café italiano apenas anuncia de forma tímida e canhestra (ninguém realmente “sofisticado” come no Prêt-A-Manger). Com as massas do primeiro mundo cada vez ganhando mais dinheiro, uma loja como a Prada vai ter que aumentar constantemente e astronomicamente seus preços a cada estação se quiser manter o interesse de uma clientela que compra não produtos mas sim exclusividade, aquilo que todo mundo não pode comprar. Pois sem exclusão, nada disso existiria: se uma roupa é usada por qualquer um, ela necessariamente - no regime de moda no qual vivemos - perde o seu charme. E assim por diante: se todo mundo puder comer nesse restaurante, dormir nesse hotel, viajar nessa primeira classe, todo esse mundo desmoronaria. É preciso deixar sempre gente de fora para a festa da sala VIP ser animada.

O que estou pregando então? Uma comunidade hippie globalizada? Uma nova revolução cultural maoísta? Pretinhos básicos, e nada mais, para todas as moças? Nada disso parece ter dado muito certo, não é? Porque todo mundo está ficando cada vez mais louco ao consumir e não há - até segunda ordem - plano de fuga no shopping center planetário (fugir para onde? até em Cuba as pessoas se jogam no mar revolto só para fazer compras em Miami… e mesmo no Butão, que não tinha TV até os anos 90, agora já tem internet…). Então esta é minha única maneira de terminar este texto com um elegante otimismo: quero apenas menos, um pouquinho menos. Vocês que são brancos, e precisam realmente comprar isso tudo, que se entendam. Não vou nem concluir dizendo que tudo isso me parece um pouco cafona (o que seria muito óbvio - até porque eu gosto de brega!), não vou nem insinuar que não é mais nem um espetáculo interessante contemplar o barulho produzido por tanta insatisfação (e acho que mesmo estratégias situacionistas de desconstrução desses desejos apenas aumentam o barulho, e a quantidade de coisas e ações que atravancam o mundo…) Como diz o Wado, numa canção que adoro: eu vou ficar quietinho, eu vou ficar no meu canto. Talvez essa seja a atitude mais radical.”

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Muito importante ver

Muito boa a entrevista com a Yóne Sanches que está no blog do Tiago Dória.

A entrevista
A blogueira
O entrevistador

Música fofa do meu repeat

Muito lindinha a música abaixo, coloquei no meu blip e na trilha do blog que vocês podem ver no lado direito lá em baixo.

Sunny Road - Emiliana Torrini

descobri a música pelo blog Hoje vou assim

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Campanha Cruz Vermelha Store



O vídeo acima é uma campanha para a inauguração da loja da Cruz Vermelha. A campanha foi feita pela Leo Burnett de Portugal.

Via: Pagina2

FIgurino de um filme

Nunca tinha visto análises de figurino desta forma abaixo. E desconhecia o processo de escolha do mesmo. Texto muito interessante sobre o figurino da personagem Melanie Daniels do filme de Hitchcock "Os Pássaros", desenhado pela figurinista Edith Head, e analisado abaixo por Camille Paglia.

"A mudança de roupa de Melanie é significativa. Ontem, no papel da solteira não-conformista, usava um preto austero e invernal: o casaco do tailleur sob medida, com luvas pretas e longas sob a manga três quartos, tinha gola alta, lembrando batina de padre (como a que Montgomery Clift usou em 'A Tortura do Silêncio', também de Hitchcock). Hoje, em sua missão romântica, usa as cores primaveris marrom-claro e verde pastel, como se estivesse anunciando o cio, a promessa de fertilidade. Além disso, o verde da roupa combina com o verde dos periquitos, que têm uma mancha vermelha na cabeça. Ela também será batizada com sangue no barco, atravessando Bodega Bay. Além disso, seu opulento casaco de pele simboliza a supremacia humana sobre a natureza e também o poder econômico masculino na sociedade. Desde a antiguidade as peles e as jóias têm sido troféus com que os homens presenteiam as mulheres em homenagem a sua beleza. Mimada e parasita, Melanie é um artefato requintado da alta civilização".


Via: Blog Última Moda

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Inovação



Não vou negar, é um vídeo longo, uns 20m, mas vale a pena para quem se interessa em administração e marketing. Muito bom mesmo.

via: Fabio Seixas

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O que eles imaginaram



Este vídeo são previsões em 1930 para os anos 2000 para a moda. Interessante

via: Ilustrada na Última Moda

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Designers que amam um político

A imagem abaixo faz parte do site visual evasion da sessão Designers fo Barack Obama. Muito interessante o que foi feito e abaixo o que eu mais gostei.


Design de David Choe

via: Dpadua no Twitter

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Vídeo de Político



O vídeo acima é da campanha do Obama, sinceramente ele é um político que está em seu tempo, pelo menos no que diz respeito a sua campanha.

Ele tem Twitter, vídeos com músicas interessante, utiliza a internet com maestria. Imagine se tívessemos um político assim no Brasil. Pensando... senti medo agora...

Então vejam o vídeo, o sound da música é muito bom.

via: página2

Escola do futuro

A Notícia já está meio velhinha, ela é de maio deste ano, mas como fiquei sabendo só hoje e achei muito interessante to postando.

Em maio deste ano foi inaugurada no Rio de Janeiro um modelo de escola do futuro, a NAVE, é uma escola pública que traz a tecnologia para a sala de aula. os alunos tem acesso a jogos tecnológicos, ao design, à internet wi-fi, entre outros.

A escola foi feita para formar profissionais que estão em falta no país, são profissionais de tecnologia, como foi afirmado no O Globo esta escola formará profissionais para as novas mídias: da programação de sistemas à criação de roteiro de programas e games.

Ainda no O Globo foi citado o que é o projeto:
"O Nave é um programa do Oi Futuro voltado para a pesquisa e desenvolvimento de soluções educativas que utilizem de forma diferenciada as tecnologias da informação e da comunicação no ensino médio. O projeto será formado pelo Colégio Estadual José Leite Lopes, pela Fábrica de Cultura Digital – um centro de pesquisa e inovações – e pela Usina de Expressão, espaço voltado para exposições e seminários. Modelo similar foi implantado em 2006 pelo Oi Futuro no Centro de Ensino Experimental Cícero Dias, em Recife (PE) – escola pública de tempo integral que desenvolve, entre outras atividades, uma fábrica de jogos, onde os alunos aprendem na escola a produzir jogos eletrônicos."


Abaixo algumas imagens que consegui coletar sobre o colégio.










via: Yaso no Twitter, Ideas in blog e O Globo

Imagens: Ideas in blog e O Globo

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Comparação

Muito interessante o que o blog It's just a bunch of stuff that happens fez para explicar porque o seu cliente fica confuso ao entrar no seu site. Muito bom, serve para clientes e webdesigners.

Mais Maria Bonomi II



Já havia colocado um post sobre ela aqui. Gosto muito dela e quando vi o vídeo no uol achei interessante compartilhar.

Soda Stereo



Como estava errada e você certo to mostrando a prova!!!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Publicidade nas novas tecnologias

Hoje resolvi olhar alguns sites de marketing e publicidade na esperança de achar discussões sobre a publicidade nas novas tecnologias. Achei outro tipo de discussão que me fez pensar em como a publicidade conseguiu ficar datada em relação ao mercado como um todo e como as suas tentativas de compensar o tempo perdido são muitas vezes chatas e fracassada.

Primeiro vamos as minhas fontes para chegar a essa tese. No blog Coletivo sem papas havia um post (já "antigo")em que falava de uma pesquisa que saiu no Estadão. Ela afirmava que o público achava a publicidade desagradável, até mais desagradável que um programa ruim. O público pesquisado é o brasileiro. Após essa leitura o próprio blog fez um link para o post do blog Não conte para mamãe, de um publicitário com muitos anos na profissão.

O autor criticava o engessamento que os planejamentos e as pesquisas traziam para o criativo de hoje em dia. Depois do texto muitos comentário díspares sobre o assunto. Logo após ver este post fui no blog do Paul Isakson que havia feito um power point (depois de ler o post do Neto você vai perceber a ironia) onde ele falava sobre o futuro da publicidade em celulares, fez referência de especialistas que diziam ser um grande mercado crescente este tipo de mídia para a propaganda, mas ao mesmo tempo mostrando que o mercado não era receptivo a esse tipo de abordagem. E claro ele tocou no ponto da mudança de comportamente do consumidor. E a última fonte, que na verdade foi a primeira, mas que eu havia lido a vários dias atrás sobre Michael L. Dertouzos, veja aqui.

Bem o resultado dessa salada toda de informação foi que percebi que o mercado publicitário brasileiro que sofre de vários maus: o ego dos criativos e os clientes que não conseguem e não querem entender que publicidade é muito mais que cartazes e aparecer na TV. Esses problemas na base fizeram com que a era da internet e suas conexões não sejam entendidas e levadas em conta na criação publicitária, o uso da internet é feito de maneira inadequada que não usa o potêncial dessa mídia e irrita o usuário, são raras as ações verdadeiramente interessantes e criativas. Parece que a máxima de que "na publicidade nada se cria tudo se copia" esta no subconsciente.

O que falta é a necessidade de pesquisar a nova ferramenta, conhecer a internet, entender as conexões feitas. Também precisa-se conhecer a fundo o cliente nesse novo ambiente, por onde ele anda e o que chama sua atenção. A necessidade de pesquisa, a meu ver, é muito mais para o trabalho sair mais eficiente e assim mais criativo. Você conhecendo as possibilidades da ferramenta, conhecendo a fundo o seu cliente você poderá fazer ações que vão interessar e marcar positivamente ele.

Defendo um novo formato de agência de publicidade, retirar os rótulos de criador, planejamento, atendimento (e etc) e começar a falar de comunicador propagandista. Onde a campanha é feita por todos e as ações tenham liga entre elas, nada de ações isoladas que não criam uma identidade da marca para o cliente. As "publicidades" tem de ser engraçadinhas, mas tem de vender, é necessário criar em primeiro lugar a vontade de consumir o produto, depois fidelizar o cliente. Afinal a publicidade é a arte de vender bem. Entende-se por bem a venda fidelizada. Tudo isso você aprende na faculdade e esquece no mercado, mas é tão óbvio que eu não entendo porque não é feito, e a desculpa que tudo precisa ser para ontem não vale, afinal você constroi um monte de ações rápidas e não eficientes só gastando desnecessariamente o dinheiro do cliente.

Ah sem contar das mentiras e promessas não feitas e o péssimo telemarketing... enfim gostei dessa frase do Paul Isakson:
"One of the major reasons people have grown to distrust advertising is because of companies promising something to try to win them over but then not delivering on it in the end."


Para complementar o tema veja o vídeo abaixo:

Jon Steel: Planning at 40: Solving the wrong problems from JWT on Vimeo.

Mais coisa para pensar:


Para os criativos preguiçosos:
"EVERYTHING THAT CAN BE INVENTED HAS BEEN INVENTED"
Charles H. Duell, Comissionare, U.S. Office of Patents, 1899

Browser Verde

O browser de internet Flock resolveu virar eco-friendly, essa ação chamou a atenção de algumas pessoas que se perguntaram como um browser de internet pode virar eco-friendly. No Coletivo Sem Papas eles descobriram:
"(...) além de alterar a cor para verde, eles acrescentaram Feeds, videos e fotos relacionados à iniciativa verde e ainda doam 10% do seu lucro através do mecanismo de busca que vem no navegador para instituições ligadas ao meio ambiente."




Para você baixar a versão amiga da natureza entre aqui.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Street Art de Space Invaders

Enquanto via o blog do Sylvain Justum, eu me deparei com algo que me chamou a atenção. O autor do blog está em Paris acompanhando a semana de moda e ele encontrou em vários pontos da cidade vários mosaicos de pastilhas de com desenhos do Space Invader, veja aqui o post dele sobre. Ele tirou fotos, eu vi e gostei e compartilhei com ele da curiosidade sobre do que se tratava.



Bem alguns posts depois, este aqui , ele contou que havia descoberto do que se tratava a ação, é o projeto Urban Invasion Detected. Parece que eles se espalham pelo mundo, infelizmente esta invasão não chegou no Brasil, mas está em vários outros locais. Veja o mapa abaixo.



outro post do Justim sobre o street art aqui.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Ícone único para compartilhar



Depois de muito tempo voltei para postar sobre a tentativa de padronizar o ícone de compartilhamento na net. A iniciativa é de Alex King que se inspirou nos ícones do RSS e do OPML.


A idéia e parar com a poluição visual que os vários ícones de compartilhar podem causar em um blog por exemplo. O único problema será o de usuários se adaptarem a isso. Mas como na internet tudo é muito mais fácil de ser absorvido, acredito que pode dar certa a idéia. O site da campanha é este.



imagens: Share Icon Project e Pagina2

sábado, 13 de setembro de 2008

Um beija flor com muitos significados

Muita coisa acontecendo na minha vida e derrepente um beija flor invade a minha casa. Isso aconteceu logo após algo muito intenso ocorrer, aí a música me veio na cabeça:

Ai Que Saudade D'Ocê
Composição: Vital Farias

Não se admire se um dia
Um beija-flor invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir
Fui eu que mandei o beijo
Que é pra matar meu desejo
Faz tempo que eu não te vejo
Ai que saudade de ocê

Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta pra mim
Bote logo no correio
Com frases dizendo assim
Faz tempo que eu não te vejo
Quero matar meu desejo
Te mando um monte de beijo
Ai que saudade sem fim

E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ia viajar
Você caía no choro
Eu chorando pela estrada
Mas o que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é de ocê



ps.: o vídeo é meio feinho, mas o que vale é a música.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Camapanha de Moda

Muito interessante o conceito dos vídeos da marca William Rast de Justim Timberlake. Veja aqui.

foto



Essa foto é só porque achei muito legal as roupas, essa estética tropicalista que o mundo precisa mais.... sei lá... entende

foto: the cool hunter

Tendência

O The Cool Hunter fez um post sobre a Prada, falando de sua vanguarda e por ela estar trazendo as calças boca de sino e decretando a morte da calça skinny.

Mas o que me chamou a atenção foram as fotos e os modelos de roupas, em especial as sandálias. Lindas e muito vanguarda.

foto: The Cool Hunter



domingo, 17 de agosto de 2008

Interações Micro na Internet 2.0

Achei bastante interessante ao ver no blog do Fabio Seixas.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Pro-Creative Commons



vídeo sobre Creative Commons e a “cultura do compartilhamento”
Mais sobre Creative Commons do pessoal que fez o vídeo, veja aqui
Veja o vídeo fora deste blog aqui.

Fonte: Tiago Dória

Outros vídeos sobre Creative Commons: Get Creative e Reticulum Rex
aqui outros vídeos

sábado, 2 de agosto de 2008

Formatos novos de TV na internet



Hulu é um "site" onde você pode encontrar programas de TV, em qualidade boa e com permissão das emissoras. É de graça o acesso para os programas, o que paga são as publicidades dentro do site, infelizmente só quem pode entrar são os americanos, por enquanto. Mas a equipe do Hulu está trabalhando para poder abrir para "geral".

Creio que esse é um dos futuros da TV, a junção de mídias e saídas inteligentes para a maior abertura que a internet dá. A TV já está se abrindo e procurando saídas novas... e as gravadoras? desistiram? Não tem bons profissionais para os orientar... enfim, não vou abrir discursão agora, mas fica a questão no ar.

links: Notícia mais bem elaborada sobre o Hulu
TechCrunch também falou sobre isso

quinta-feira, 24 de julho de 2008

terça-feira, 22 de julho de 2008

Notinhas

Um dos sites que considero o melhor para ter notícias interessantes de tecnologia, e que é brasileiro, é do Tiago Dória, muito boa as notas e as novidades apresentadas, a linha que ele segue para escolha de notícias também é interessante. Posso estar enganada, mas acredito que ele dá destaque a notícias sobre colaboração. Gosto do tema e acredito que muitas pessoas deviam se inspirar nele.

Mas este post não é sobre o blog citado acima, mas sim sobre 2 notícias que li nele: A primeira é sobre o produto vencedor da competição New Media Women Entrepreneurs. O produto (que me lembrou a aula de produtos da pós, lembra Yaso)é um serviço, que acredito ser mais para turistas e empresários do ramo de turismo, onde as pessoas que quiserem recebem um histórico da rua em que está, as vencedoras e empreendedoras são Lila King e Karyn Lu veja aqui mais detalhes da notícia. O mais interessante desse serviço é a contribuição de histórias sobre a rua por moradores da mesma, ficando o serviço pessoal e mais interessante ainda.

A segunda notícia serve para os perdidos dentro da cidade, o Google lançou um novo aplicativo no Google Maps, onde ele te dá o melhor caminho para se ir a pé para algum lugar - mais detalhes aqui.

Juntando os dois serviços você não tem desculpa quando sair por aí e se perder sem ter noção de onde está.

sábado, 19 de julho de 2008

boa boa

Está sem dinheiro, e precisa alimentar Beyonce e seu marido... hummm veja este programa!!!

Achei o site desse programa: Food Party

Hilário










vi referência aqui: Mixirica

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Economia e Moda andam juntas


Ok, o título é bem óbvio, mas a questão é mais estranha. Em reportagem de Suzy Menkes no International Harold Tribune, veja aqui, a famosa editora relaciona o comprimento das saias à situação econômica. Ela diz que quanto mais a economia cresce mais as saias diminuem de tamanho e quanto mais a economia está em baixa mais as saias ficam longas.

Exemplos dados: na década de 20 do século passado as mulheres encurtaram pela primeira vez as saias, mas ao final desta mesma década as saias e vestidos já estavam arrastando no chão (a grande depressão foi em 1929). Exagerando quanto pior a economia mais comprida é a saia quanto melhor menor é a saia.

Na reportagem ela cita Harold Koda: "O que você pode dizer é que qualquer grande estilista tem seus dedos sentindo o pulso da sociedade (...) e quando você está psicológicamente sensível e pessimista, existe uma tendência de se cobrir - mesmo que seja, mangas longas, golas altas, saias compridas ou pernas opacas".*

Ela conta também a experiência de Koda que havia acabado de "voltar" de Moscow e observou que lá, onde a economia anda muito bem, as saias longas não estão em alta, já nos EUA onde a economia está sofrendo com quebras de bancos, entre outros, as saias estão cada vez mais curta.

E termino este post como a Md. Menkes começou a sua matéria. Os economistas e pessoas que trabalham na bolsa deveriam observar mais o comprimento da saia das artistas de cinema como a Angelina Jolie. Quanto ao Brasil, enquanto Sabrina Sato (do pânico) estiver usando suas saias curtas estamos bem.

(*)"What you can say is that any great designer has his or her finger on the pulse of society," says Koda. "And when you are psychologically battered and feel a sense of encroaching pessimism, there is a tendency to cover up - whether that means long sleeves, higher necklines, long skirts or opaque tights."

(**)Koda has just returned from Moscow, where he noted skirts as brief and thin as the veneer of luxury and glamour covering the party players in the city. The sky-high hemlines reinforce the hemline theory: in a country like Russia, where the economy is expanding and ostentatious consumption is the height of fashion, long skirts are nowhere to be seen.

imagem: Harold Tribune

terça-feira, 8 de julho de 2008

Marketing Brasileiro

Este post foi pensado depois de conversar com um professor de marketing de Minas, e namorado de uma amiga minha.

Não sei como chegamos ao assunto do marketing à brasileira. Ele me apresentou um conceito que eu via mas não sabia dizer o que era: Aprendi, na faculdade e pós-graduação que ao pensar em marketing você pensa em ações de médio e longo prazo, que se baseavam mais em mind share, o foco não era o tanto que eu tenho de vender imediatamente e sim o quanto eu devo fazer minha empresa ser querida, lembrada e de vanguarda para que ela possa se torna número 1 em vendas daqui a um tempo razoável, mas ao mesmo tempo que tenha estabilidade e durabilidade neste posto.

Mas chegando no mercado você percebe, pelo menos no brasileiro, que o resultado pedido é imediato e cheio de metas "impossíveis". Algo que considero desumano e idiota. Porque se você coloca uma meta impossível para seu funcionário que sabe que se não atingi-la não terá o bônus que paga as contas, ele se tornará em um ser irracional e tendendo a atitudes prejudiciais a sua imagem. Exemplo: sabe quando enviam cartão de outro banco para você? Aliás, aí vai a dica, quando receber você vá imediatamente no banco que te enviou e devolva o cartão e cancele a conta que eles abriram para você, pois você virou correntista desse banco sem saber e isso pode te trazer problemas. Continuando, você recebe esse incomodo que te traz um trabalho ridículo e não te informa nem o que você realmente ganha se tornando correntista do tal banco. E os telemarketings... nem preciso falar como eles são abusivos. Pois então, esta política brasileira de fazer marketing de querer resultados imediatos sem pensar no futuro e sem pensar nas consequências dos atos irracionais de venda prejudicam o mind share da empresa, a faz crescer de forma errada, pois daqui a alguns meses, quando o cliente processar o banco por danos morais, pois percebeu que aquele cartão que ele ganhou o fez abrir uma conta indesejada e não planejada, você terá certeza que ele (o cliente) nunca mais vai querer saber do seu banco e vai contar para 20 amigos que contaram para suas famílias que contaram ... vocês entenderam. O seu prejuízo será maior e mais irreversível do que uma ação pensada a longo e médio prazo.

Lucro por lucro não deve ser a resposta de uma empresa consciênte. Você deve contribuir para a comunidade que está inserido para que você tenha reconhecimento, durabilidade e apoio para crescer dentro dela. Claro que marketings selvagens dão certo, afinal você obriga o cliente a consumir, mas em uma sociedade como a nossa, onde o consumidor está mais informado e consciente de seu poder, até quando sua mamata vai durar?

Enfim, acho feio e errado você ter esse tipo de pensamento. Pode rir de mim, pensar que sou sonhadora, "o empresário só quer dinheiro" você diz. Mas eu prefiro ter esta opinião: em que a pessoa faz uma empresa por paixão ao que ela pode representar e fazer de forma correta e respeitosa com meu cliente e a comunidade que me cerca e depois ver os efeitos positivos que terei com tal atitude, invés de pensar que meu cliente é o meu cofrinho, que a qualquer momento eu posso usurpa-lo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Dica de site

Dica que vi no blog do Tiago Dória e achei interessante duplicar aqui.

O site Baeble Music, se direcionou para vídeos de músicas/bandas, você acha bandas de rock alternativo, mas o que chama a atenção é que eles estão disponibilizando show completos dos artistas. E da para fazer download - pagando US$ 10.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vale a pena ouvir




Gostei muito do que ouvi

Este é Kano e Damon Albarn no Later with Jools Holland.

Kano by Wikipedia: Kane Brett Robinson (born 21 May 1985 in East Ham, Newham, London), better known as Kano, is a British rapper. His grandparents came to the United Kingdom as immigrants from Jamaica. He was a key member in East London’s N.A.S.T.Y. Crew (Natural Artistic Sounds Touching You), but due to a major argument within the Crew has since left N.A.S.T.Y. As of now Kano is no longer signed to 679 Recordings having recently parted ways with the label.

Damon Albarn by Wikipedia: (b. March 23, 1968 in Leytonstone, London), is an English singer-songwriter who gained fame as the lead singer and keyboard player of rock band Blur. Though Blur has not disbanded, of late Albarn has been more active as the main man behind the music of Gorillaz and The Good, the Bad & the Queen project. Over his 19 year career he has released 35 Top 40 Hit Singles in the UK.


Feel Free

It could be a Cartier or a Rolex,
Presidential right to a Bvlgari
High-tech guests you can tick by the heart-beat,
And you can probably take a pretty chick from a party,
But guess what,
Time don't wait for no man,
Upside down 'til no sand,
It won't slow down,
It's goin, goin 'til it's gone,
It feels right but you notice when it's gone,
So why can't we all get along,
It's peace whenever I turn the mic. on,
It's beef whenever I turn to violence,
It's deep in the east,
I'm deep in the beats,
Cos' I wanna sleep on the beach,
And see my nephew see 23,
Am I easily pleased?
Erm, I just wanna clean up my community,
And, throw a party for the whole street,
Hardly aksking for a whole leap,
It's deeper than music, it's a movement,
Now sing along to it!


But sometimes you have fight, struggle, grind, hustle,
When you get no peace and too much trouble,
No Range Rover with rims on,
Put your headphones on and sing along,

If you just get by by the pence,
And ain't got no money for the rent,
When your self-motivation's gone,
Put your headphones on and sing along,

(So the story's told in London Town from the East and the West we come,
And we'll all feel better tomorrow when the Lord God does)

Look time's of the essence,
Rhyming's a weapon,
Metal detectors and lines at the entrance,
See I made the news when my gig got pulled,
Same show next year, no violence at all,
But no more at Brixton academies,
But I'd like to see them shut down McD's,
Cos' they shoot' em!,
Nah, made ya look,
You're the slave to the page of the checkbook,
Did lose a few g's to the police,
Just to put a show on for the fans to see,
So, if you're listening, I'll spit the lyricking,
NWA-style and start killin' em,
Nah, I just wanna make them see,
Spit my verses say my piece,
Get off my back it'll make my sleep,
A hell of a lot easier this week,
Cos' time at the present,
Life is a lesson,
I'm still learning, trying for perfection,
But still givin' you fire on the record,
The vinyl's like Ryu's fireballs,
Yes, I've got the road,
The world's my oyster I want the globe,
It's D-D-DAMON you already know,
And K-K-A-N to the O,
If Mum she's hardly at home,
You and your bro share the same clothes,
Work ain't done cos' your babysitting,
Feel free sing along to the riddim,

If you grew up without no Dad,
And everything you want, you can't have,
Lost loved ones and you really miss'em,
Feel free sing along to the riddim

Feel free sing along to the riddim

quarta-feira, 25 de junho de 2008

A Itália fez um golaço no Brasil

Hoje vi uma coisa que deveria ser destacado na moda. Engraçado o meu timming, porque a matéria foi publicada a uma semana atrás(18/06/2008), o SPFW acabou ontem e só vi a matéria hoje. Ela veio bem na hora em que eu questionava muita coisa:

Depois de ver algumas coisas do Fashion Rio e do SPFW fiquei realmente triste, afinal, somos um país criativo, que tem Tropicalismo, Bossa Nova, Baião, Samba, Chorinho (...), enfim, somos um país de vasta cultura e interesses. Mas conseguimos fazer, apenas, uma moda mediana, muitas vezes chata, não aproveitamos a nossa bagagem cultural. Acredito que foi José Miguel Wisnik que falou uma vez que o Brasil tinha potencial para ser um local de moda de vanguarda. E sabe o que é pior, temos e não fazemos.

Bem, voltando à matéria publicada no blog da Cathy Horn, veja aqui, essa matéria chama a atenção para uma das coisas que o Brasil poderia ter feito a muito e muito tempo, não fez, faz o contrário, veja aqui, e deixa a Itália fazer antes. Este é a coisa mais vanguarda que vi nos últimos tempos na moda. A Vogue Italiana, mais propriamente Franca Sozzani (editor) e Steven Meisel (fotógrafo), ao perceber que as passarelas estavam muito iguais, pois todas as modelos eram caucasianas e ... iguais, e vendo como as lindas modelos negras não pegavam quase nenhum desfile, resolveu fazer uma edição só com modelos negras. Lindas, charmosas e elegantes, mulheres que colocariam qualquer Gisele Bündchen no chinelo.



Fiquei facinada pela idéia, acredito que foi no início ou final do ano passado, falei aqui sobre a revista do SPFW que usou apenas uma modelo, caucasiana, para fazer todos os editoriais e sugeri que, como brasileiros, deveria ter sido feita uma edição só com mulheres como Camila Pitanga, que tem muito mais expressão e beleza do que a modelo em questão.

É uma pena essa iniciativa não ter partido do Brasil, é uma pena o tal "mundo" da moda brasileiro estar tão pobre, tão sem graça, tão igual a tudo que já foi feito, só tiro desse balaio Lino Vilaventura, que considero um dos melhores (ou o melhor?) estilista brasileiro da atualidade. Ele é lúdico, usa a cultura da sua terra para dar vida a suas criações, é vanguarda.





imagens: todas do NY Times.

Libera geral

Resolvi fazer este post, porque estou lendo, aos poucos, um livro da Patricia Seybold sobre - Outside Innovation. É algo como o cliente ser co-design de seus produtos e serviços, tudo isso podendo ser mais voltado para internet. Só que a crise, e a possibilidade de este post virar uma errata é grande pois queria comparar essa idéia inovadora e atual com o que está acontecendo na internet jornalística, o problema é que eu queria falar sobre o APIs, só que tem um problema para mim este tema, já que entendo pouco - aliás não tenho certeza se o que entendo é certo.

Quase toda semana leio em blogs que empresas como o NY Times, a Reuters e a BBC liberaram o acesso a seus APIs. E enquanto leio entendo que APIs liberados significa que um leitor desses sites tem a possibilidade de criar novas funções para conteúdos destes sites, ou no meu entendimento, os clientes podem co-designing novos produtos e serviços que serviram para diversificação e para chamar mais a atenção para as marcas consumidas.

O que acredito ser mais interessante é que estes sites - são principalmente os de notícias que fazem isso, mas acredito que outros sites e outros mercados podem fazer isso também (eu e a Patricia Seybold) - se abrem, quase que por completo e deixam seus clientes/consumidores/leitores costumizem novos aplicativos e/ou sites com base nos seus sites. Esses sites/aplicativos de clientes, quando bem elaborados, podem melhorar seu serviço e podem aumentar seu fluxo de cliente.

Vamos fazer um paralelo com a indústria musical. A Reuters está se abrindo para que ela sobreviva a nova era da internet, ela sabe que se não confiar em seus leitores e não se abrir as "ajudas" deles ela pode morrer. Bem a Reuters é a agência de notícia mais importante do mundo (em minha opinião) e acredito que continuará sendo. Já a indústria musical, vou dar como exemplo Marisa Monte, ninguém nega que ela é uma grande artista, mas seus CDs vem com exemplares contra o download para seu computador - ou seja, se você não for hacker você não consegue colocar o CD novo que você comprou no seu iPod, afinal não vêm em MP3 para baixar. E vamos pensar bem, hoje em dia as pessoas utilizam mais o iPod como mídia de música do que qualquer outra. Não liberando na net o livre download você não consegue ser conhecido por seu público, afinal, muitas pessoas baixam sua música para saber se é bom, gostou, muitas vezes a pessoa pode fazer o esforço de comprar o CD para ter o encarte. Mas mesmo assim, se você pensa que o artista não vai ganhar dinheiro com a música se não vender CDs, vou parodiar Ivete Sangalo - a cantora que mais vendeu CD no ano passado - "não ganho dinheiro com a venda de CDs e sim com o shows" (vide entrevista que ela deu a Marília Gabriela ano passado). Então, ta, chegamos a conclusão que o melhor é liberar sua música na net para todo mundo poder ouvir e querer ir ao seu show. Sem contar que se você deixar na net sua música ela pode virar tema de vídeos lindos dos seus fãs, e ser colocada no You Tube, onde terá grande visibilidade.

Chego a conclusão que o melhor é liberar, ser amigo de seu consumidor, deixar que ele transforme seu produto/serviço em algo pessoal, customizado por ele mesmo. Desta forma ele terá uma intimidade e carinho maior e melhor para com seu produto.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Crítica

Ouvindo CBN Brasília ao voltar de uma aula aconteceu algo que me irritou. Estava acontecendo um editorial sobre temakerias na cidade. Tudo estava indo bem, falou-se na qualidade de temakis e como eles são preparados, mas quando a repórter foi dar dicas das melhores temakerias de Brasília foi um horror.

Primeiro: ela só deu dica de redes de temakerias, aliás uma das indicadas foi onde comi o pior temaki da minha vida. O nome é Ban hi, não vá, o recheio é congelado e muito mal preparado e a alga estava super mole (a alga deve ser crocante).
Lobby forte, né. Cadê as temakerias pequenas? Feio!!!

Segundo: A repórter disse que temakis são comidos como fast-food no Japão, comparou com os "hot dogs" de Nova York. Eu sei por fatos (tenho uma amiga que mora no Japão e nunca ouviu falar em temaki), que temaki não é popular no Japão e comidas no estilo sushi e sashimi(cruas)são muito caras e são utilizadas em "celebrações".

Então fico pensando como essa repórter chegou a essas duas horrorosas conclusões, e como pode uma rádio como a CBN deixar passar erros tão feios.

Se bem que eu nunca gostei muito da CBN Brasília, sempre achei meio fraca... opinião, né.

Ps.: temakerias que sugiro você provar (não significa que são as melhores): Temaki Brasil (301 do sudoeste) e Zai (107 norte)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Não preciso de palavras

Como deve ser o site...

Estava fazendo um texto para um novo projeto meu e tive de procurar por sites de restaurantes de Brasília. Primeiro tem restaurante que não possui site, o que é incrível, pois hoje em dia as pessoas muitas vezes vão além do Quero comer para conhecer e ter vontade de ir a um restaurante. Mas tem restaurante que tem site e site tão ruim que melhor seria não ter site.

Primeiro, acredito que coisas básicas que deveriam constar em um site de restaurante são: localização(com mapa), telefone/e-mail para reservas, o cardápio do restaurante e boas fotos do estabelecimento - ideal fotos do restaurante de dia e noite se ele tiver área externa ou que a área externa influa no espaço. Se o restaurante tiver música ao vivo seria interessante colocar a programação e os músicos que irão tocar, e que tal ter um espaço onde novos músicos possam enviar um MP3 ou vídeo deles tocando para terem a possibilidade de tocar no local.

Enfim, acredito que um site deva suprir a necessidade de informações relevantes de um restaurante. Por exemplo sempre quero saber o que posso comer no local e como é a decoração, pois isso influi muito na minha vontade gastronômica.

Enfim... fica a dica.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Futuro das Notícias

Achei super interessante e eu não saberia falar melhor sobre isso, por isso a dica para o post do Tiago Dória sobre o desenvolvimento do NY Times.

LEIAM AQUI

O que é mídia social


Social Media in Plain English from leelefever on Vimeo.

Por Common Craft
Via: Tiago Dória

Perda na Moda

Não vou falar muito, mas gostaria de prestar minha homenagem ao M. Yves Saint-Laurent, um grande gênio da moda e elgância, que morreu ontem.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Manhê, tem uma japonesa na dispensa

Achei muito interessante a história, imagina você está em casa e descobre isso na sua dispensa!! Poético, né?!

Japonesa é presa por morar em despensa de estranho


Uma mulher foi presa no Japão porque vivia dentro de um despensa na casa de um homem sem ele saber. A polícia japonesa disse ter encontrado Tatsuko Horikawa, 58 anos, dentro de uma pequena área de despensa da casa com um colchão.

Tatsuko disse que não tinha outro lugar para viver. Segundo a polícia japonesa, ela teria morado na despensa por cerca de um ano, mas não o tempo todo.

O dono da casa de 57 anos disse ter suspeitado quando comida começou a desaparecer de sua geladeira. Ele instalou uma câmera na casa e chamou a polícia depois de ter visto imagens da mulher andando pelo local.

Ainda não está claro como a mulher conseguia entrar e sair da casa sem ser descoberta, mas a polícia afirma que ela pode ter morado em uma série de lugares diferentes, inclusive em outras casas da redondeza. O incidente aconteceu na cidade de Fukuoka, no sul do país.


via: Theodora

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Dreamweaver CS4



Lançamento do dreamweaver CS4 com explicações da nova ferramenta, na Adobe TV.

Soluções que eu queria dar se eu fosse de lá

Este post vai ser uma forma de "desabafar" idéias que tenho. Eu sofro de um problema de criatividade improdutiva e alheia. Explico: muitas vezes eu penso em empresas, empresas públicas, setores públicos, entre outros e crio soluções para elas, mas esta solução muitas vezes não terão oportunidade de ver a luz do dia. O que me deixa meio decepcionada, afinal é uma ação improdutiva e muitas vezes apenas interna, e muitas vezes ela não terá oportunidade nem de evoluir, melhorar.

Dessa vez pensei na parte de comunicação do Senado Brasileiro e como ela pode acontecer na internet. Pensei em formas de como o senado pode se comunicar com os mais jovens e essa a geração internética.

Primeira solução: aumentar as mídias que os senadores usam para comunicar o que fazem, seus projetos, suas lutas no senado e suas opiniões sobre os vários assuntos voltados. Nesta parte já há vários senadores e deputados usando estas mídias, mas centralizar todos os blogs oficiais no site do senado seria interessante. Complementaremos estes blogs com o Twitter, um microblogging onde pode ser atualizado constantemente, e onde a população terá oportunidade de acompanhar os passos do senadores enquanto estão exercitando esta função. Vocês podem questionar que muitos desses senadores não sabem nem usar internet quanto mais usá-la destas formas, bem todos os senadores têm seus assessores que podem fazer este papel de linkar o senador com seus eleitores e com a população brasileira.

Pontos positivos da proposta: acompanhar os senadores de forma mais fácil e eficiente e entender suas propostas e suas opiniões. Facilita o papel do cidadão.
Pontos que podem dificultar a ação: assessores despreparados para usar as ferramentas, resistência de senadores com internet.

Segunda solução: criar formatos novos para que a população entenda os projetos de leis , as discussões que acontecem no senado e entender como funciona o senado. A forma mais usual de mostrar essas questões são textos de difícil entendimento, com linguagem rebuscada. Para facilitar e trazer interesse no entendimento dessas questões a solução que ofereço é utilizar o newsgame e hipervídeos, estas são mídias novas até na internet, mas são espaços interessantes onde há interatividade com a população no formato que a eles interessa muito.
Newsgames: os mais jovens estão acostumados e gostam muito de jogos interativos, por isso este formato pode interessar muito a este público. Mas o mais interessante deste formato é que ele ensina de forma divertida e da mais intendimento que um texto elaborado.
Hipervídeos: além da interatividade é um espaço de vídeo onde o mesmo tem links de textos, outros vídeos e imagens que podem ilustrar de melhor forma o assunto tratado.

Pontos positivos da proposta: interatividade; formatos mais interessantes e que formam um link com quem está sendo passada a informação.
Pontos que podem dificultar a ação: profissionais qualificados para fazer tais ações; tempo de criação (pode demorar); quantidade produzida por mês; divulgação

Terceira solução: Esta solução é para poder divulgar as ações anteriores, afinal do que adianta fazer tais ações se elas não são divulgadas? Bem, o ideal é continuar na internet para isso. Fazer vídeos virais para colocar no You Tube é uma opção, mas devem ser vídeos que despertem a vontade de vê-los, então filmes mais engraçados seriam o ideal. Colocar vídeos de seções do senado onde há alguma situação interessante/engraçada e que no final um slogan para que as pessoas entrem no site do senado. Este vídeo também pode ser inserido na TV.

por Rutu Modan