terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Projeto para conscientização ecológica - criativo


Meet Green Thing from Green Thing on Vimeo.

Vá ao site Do The Green Thing, e conheça um projeto interessante para se tornar ecologicamente sustentável, são várias pessoas dando exemplos de como "fazer a coisa verde" através de vídeos e histórias.

Quer comprar tecnologia, vá no NYTimes antes


Muito interessante, e útil para quem precisa comprar tecnologia e não sabe muito bem o que escolher, a nova ação de interatividade que o NY Times está oferecendo aos seus leitores, neste link você terá o colunista de Tecnologia do jornal te ajudando a escolher seu novo "brinquedo".

Ele faz algumas perguntas e antes de fazê-las explica o porque da pergunta e como isso pode ajudar na escolha, ao final do questionário ele te dá algumas opções que estarão de acordo, ou mais parecido possível, com suas necessidades e ainda tem uma "crítica" sobre o aparelho do mesmo colunista para que você possa escolher com mais precisão ainda.

Vale a pena dar uma olhada, vai que te inspira para um projeto novo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Palestras

Palestras interessantes do TED

Talks Sir Ken Robinson: Do schools kill creativity? (2006)


Talks Benjamin Zander: Classical music with shining eyes (2008)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Meu papai noel

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Moda Brasileira - visão de uma consumidora

Estou lutando a algum tempo para fazer um post sobre o mercado de moda nacional, na visão de quem está de fora é claro, mas era tanta coisa, mas tanta coisa para falar que eu não conseguia falar nada. To pensando em fazer em forma de tópico, vamos ver se funciona:

1. Moda brasileira ou moda Rio-Sampa?

Primeiro, quando fui fazer minha monografia sobre marketing de moda resolvi ver um seminário sobre marketing de moda (o fashion marketing da Glória Kalil) e a grande questão posta nos 3 dias é a identidade da moda brasileira para o mundo. Sendo sincera não via a importância deste questionamento, tanto que nem coloquei na minha monografia.

Mas mesmo assim essas "pessoas da moda" continuaram a fazer esta questão, pelo menos foi o que vi em alguns blogs de moda que comentaram o evento "pense moda". Eu, de vez em quando, gosto de ficar pensando com meus botões sobre o que eu faria se tivesse poder de consultor para aconselhar as pessoa... enfim, o ponto é que cheguei a conclusão que os estilistas e donos de marcas de roupa deveriam passar um ano conhecendo o Brasil e os brasileiros, entendendo do que eles gostam e conquistá-los primeiro, para depois conquistar o mundo com o que há de diferente na cultura brasileira para ser oferecido ao público mundial. E a grande coincidência que na mesma época desses meus pensamentos a Dra. Vodca falou isso em seu blog, vale apena ler.

Sério, porque estas pessoas tão afortunadas de viver no Rio e em São Paulo não conhecem melhor o Brasil antes de começar a tentar descobrir o tal DNA Brasileiro? Na boa, como você pode questionar isso se você faz roupa para poucos, se você faz um estilo que se vê em Londres, Paris, Nova York, mas nunca verá no Ceará, Natal, Acre e etc? Porque as pessoas da moda acham que no Brasil existe apenas o Sul Maravilha? Fica até feio fazer este tal questionamento enquanto estilistas viajam para Índia para conseguir inspiração. Enfim, só acho que o foco está mal selecionado.


2. Prêmio revelação da moda brasileira?
Aí lembrei que teve um tal de prêmio de moda de revelações da moda brasileira. Nem preciso contar que não teve nenhuma revelação e que quem foi premiado mora no eixo maravilha do sul maravilha, Rio-São Paulo. O tal prêmio teve opiniões diversas pelos blogs e sites sobre moda. Mas te contar que eu achei bem estranho pessoas juradas ganhando prêmio isso eu achei, sei lá, ética... sabe. Mas enfim, quem sou eu, nunca fiz parte desse mercado, a não ser como consumidora. Aliás como consumidora eu simplesmente acho que, atualmente, a Vogue Brasil é uma péssima revista de moda, posso citar duas que estão anos luz na frente dela (MAG! e KEY), mas isso sou eu, pobre consumidora. Então, não vou fazer grandes análises sobre o tema, mas como vocês podem ver desaprovo total.

Este post não tem muito link, mas se você quiser saber de onde tirei minha opinião é só ler todos os sites e blogs de moda listados no lado direito do blog.

3. Deve haver uma nova forma de Gerir a moda?
Ah! e um assunto muito interessante que vi hoje e que me deu coragem para terminar este post é o do About Fashion, veja aqui. Simplesmente divino e questionador (depois leia este post que fiz para você ter uma opinião mais completa sobre o assunto). Ele fala basicamente de uma necessidade de criar uma nova forma de gerir o mercado de moda, entendi que ele falava sobre o mercado brasileiro.

Pois, então, acredito piamente que a forma como a moda no Brasil está sendo feita está dèmodé (assim que escreve?). Como o mercado de moda, hype, brasileiro pode ignorar grande parte da população? Vamos combinar que o preço das roupas estão um insulto a inteligência do nosso bolso e desproporcional ao estado de crise que vivemos. Mas mesmo assim há roupas caras demais e mal feitas demais com marcas de estilistas "famosos" brasileiros. Acho que seria interessante baixar o preço e aumentar a qualidade para começo de conversa. Se você não quer baixar preço pelo menos a qualidade deve aumentar. Aliás, sugestão, que tal criar uma linha realmente mais barata da marca principal? Que tal fazer uma marca diferenciada, que entende que no norte o calor é absurdo e sobreposição é impensável? Sabe, conhecer um pouco os outros mercados que se atua e fazer pequenas diferenças em sua coleção, conceito igual, mas muda a forma de se vestir de lugar para lugar.

Há muitas opções do que pode ser pensado para se gerir um negócio de moda no Brasil, até ensinar à população uma forma criativa de se vestir, as possibilidades do vestuário sem necessariamente excluir a cultura local. Antropofagia que os Tropicalistas pregaram é uma idéia.

Fui verborrágica neste post, e não sei se fiz sentido, mas acho que o desabafo foi feito.

Twitter como campo de pesquisa

Paul Isakson, um blogger que eu gosto de ler, resolveu fazer uma pesquisa sobre um programa de TV que ele queria prospectar para ser seu cliente. Para isso ele se transformou em @don_draper um personagem da série e começou a se envolver com ele e com os seus seguidores, que por interesse eram fãs da série. Com isso ele se envolveu com o verdadeiro cliente de seu possível futuro cliente e pode entender mais o perfil dele e teve a possibilidade de ter uma pesquisa de marketing mais acertada.

Bem, aparentemente a tal série acabou, ou algo do tipo aconteceu, e o Sr. Isakson teve de parar com suas pesquisas, mas ele não jogou fora o que foi coletado, aliás está coletando mais material dos fãs da série em questão para a conclusão do personagem.
É interessante entrar neste post e depois neste para vocês entenderem melhor.

Mas o interessante da história toda é a forma como este profissional se dedicou para conseguir a conta, forma criativa e ir direto aos clientes do cliente de forma disfarçada para poder entender o que realmente se pensa, se quer, enfim tudo o que o cliente sente e espera da marca que consome. Muito interessante o uso da ferramenta. Claro que se virasse um hábito ficaria cansativo, mas ações pontuais como essa são muito bem vindas.

Para quem ainda não aprendeu sobre social media

The Interwebs
View SlideShare presentation or Upload your own. (tags: media social)


Esse slide acima é interessante e serve para muito profissional que ainda não entendeu o que é Social Media, é bem simples.

via Paul Isakson e Exit Creative

Havaianas dão em árvore



Árvore com Havaianas na África do Sul. Interessante campanha de marketing para chamar a atenção da Network BBDO South Africa.

via: Página2

Texto para o Natal

O texto abaixo achei bem pertinente para esses tempos de recessão e natal. Eu o vi no blog Prata Porter e é de Hermano Vianna (2003):

“Nos últimos anos, não é mais possível andar pelas ruas de Londres sem se deparar, em todos os lugares, com uma loja de sanduíches da cadeia Prêt-A-Manger, recinto de look pós-moderno onde podemos ter toda uma nova experiência fast-alimentar. As massas do mundo “desenvolvido” se sofisticaram demais para continuar consumindo hamburgers e coca-colas, mesmo quando estão com pressa. Não fica bem, nem um pouco bem, serem surpreendidas num McDonald’s, que não contente de ter fama de gerador de enfartes ainda é acusado de destruidor de florestas tropicais. Além disso, essas massas já foram doutrinadas a gostar de rúcula, tomate seco e capuccino - portanto seus novos paladares não admitem mais aqueles sabores rudes que um dia encantaram a sociedade de consumo em seus tempos primitivos, pré-digitalizados e pré-globalizados.

Ser massa hoje, num país de primeiro mundo, é bem mais complicado. Nada de prazeres fáceis e vulgares, nada de indústria cultural, nada de gostar do que é igual para todos. Agora todo mundo tem que ter personalidade e bom-gosto - sempre definidos por seu padrão de consumo. O produto de massa contemporâneo vem com outra embalagem, para fingir que não é de massa, para aparentar que foi feito só para você, consumidor especial que sabe o que quer, e que para comprar o que quer tem que exercitar o tempo todo o seu sagrado direito da escolha - escolhendo sobretudo algo que o distingue dos outros mortais e atua como seu passe VIP para fora do tão-mal-falado-lugar-comum. Ninguém mais quer estar em nenhum lugar comum, todo mundo quer ser diferente, e ser diferente é chique.

Portanto, o novo McDonald’s é o Prêt-A-Manger, até porque a cadeia da nova fast-food foi mesmo comprada pelo McDonald’s. Mas é uma fast food envergonhada, que salpica tudo - da decoração à bandeja - com “estilo” e “filosofia”. Logo na vitrine, ou na home do web site, quem entra lê: “Nós percorremos distâncias extraordinárias para fugir dos obscuros aditivos, preservativos e agentes químicos comuns na maioria da “fast” food “prepared” que está no mercado hoje em dia.” O aviso “filosófico” ainda diz que todos os ingredientes contidos nos sanduíches e nas bagettes (é claro…) chegam frescos nas lojas todos os dias, e os sanduíches e as bagettes (é claro…) não comidos naquele mesmo dia são doados para instituições de caridade.

Fico imaginando os mendigos, que também são sofisticados no primeiro mundo, escolhendo entre um Crayfish and Avocado Salad e um Black Pepper Chicken on Bloomer Bread, que podem ser servidos nas opções Nut Free, Sesame Free, Dairy Free, ou GM Free (GM Free, para quem não sabe - como eu não sabia, significa que o sanduíche não contém nenhum ingrediente Geneticamente Manipulado, isto é, nada de soja ou milhos transgênicos nem nenhum de seus derivados). Para facilitar também as escolhas dos sem-teto britânicos - e agora também de Nova York, Hong Kong, Tóquio e breve de todas outras cidades “desenvolvidas” do mundo - as embalagens contêm informações sobre valores de proteínas, de fibras, de gorduras (saturadas ou não), de carboidratos (dentre eles a quantidade de açúcares). Um educado lembrete diz que “já que quase todos os produtos Pret são feitos todos os dias a partir de ingredientes frescos os valores nutricionais são apenas médias.” Assim a empresa evita também que algum mendigo, ou consumidor elegante, a processe no futuro alegando que na sua bagette havia 2% mais carboidratos do que os “propagandeados”.

Ao ver tanta opulência numa simples lanchonete não pude deixar de suspirar pensando no meu querido e coitado Terceiro Mundo. Aquilo tudo pode existir ali porque em algum lugar do mundo não existe nada parecido. Isso é matemática de primeiro grau. O planeta não tem recursos suficientes para proporcionar esse padrão de consumo de massas para todas as suas massas. A Terra se esgotaria com quilômetros de plantação de rúcula orgânica de perder de vista e toneladas de tomates limpinhos (de preferência lavados com água mineral Evian…), secando ao sol para depois serem tratados com azeite extra-virgem preparado artesanalmente… (Isso para não falar nos direitos trabalhistas nível comunidade européia que são pagos para quem prepara cada sanduíche daqueles todos os dias!) Não cabe no mundo isso tudo para todos. Não que não fosse bom caber. Mas não vai ter Fome Zero mundial que, nas atuais condições tecno-científicas da engenharia agronômica, vá produzir riqueza o bastante para alimentar o desejo de Crayfish e Avocado Salad (com molho thai, por favor) de toda a população do mundo, se ela vier a desejar tal coisa (como periga desejar se esse estilo de “sofisticação” continuar a se alastrar nessas proporções epidêmicas - como têm se multiplicado assustadoramente, por exemplo, as máquinas italianas de fazer café).

Isso porque estou falando “só” de comida. Imagine que espaço sobraria no mundo se todo mundo tivesse uma casa do tamanho e da “sofisticação” do tipo das que aparecem na Caras ou na Wallpaper (nada contra a Caras… nada contra a Wallpaper…) Ou como seria o trânsito de uma cidade como São Paulo, e os níveis de petróleo no mundo, se todo mundo pudesse ter, como todo mundo parece desejar por razões para mim inexplicáveis a não ser por mero exibicionismo, um Hummer personalizado. Tudo bem, dizem que o carro é bom, dos melhores, já foi testado em guerras no deserto… Eu acredito em propaganda militar e marketing… Mas quem precisa mesmo dele? Quem, em sã consciência, trocaria um bom sistema transporte público por esses dinossauros - sofisticadíssimos, eu sei - cibermecânicos? Mas todo mundo, na hora H, troca a briga por um bom transporte público por um carro vistosão e grandão (coitados dos estacionamentos), se lixando para o mundo, para os outros. E cada vez massas maiores têm acesso a esses bens e vão se empanturrar com tanta sofisticação. Assim caminha o capitalismo, e o fim da história, não é mesmo? Outro mundo é possível? Só se tiver casacos da Burberry para todos, ou relógios Bulgari para todos? Não precisa tanto: mesmo churrasco no domingo para todos já faria um estrago danado.

Tudo bem. Não quero estragar o domingão de ninguém. Todo mundo é filho de Deus, merece ter tudo do bom e do melhor que até hoje só poucos tiveram. Mas a que custo? E porque todo mundo precisa mesmo desse tipo de “bom e melhor”. Não há outros “bons e melhores” bem diferentes disso que hoje as massas parecem desejar? Não vou propor nenhuma patrulha ecopolítica radical para o bem da humanidade. Mas não consigo deixar de achar que o mestre Agostinho da Silva estava coberto de desafiadora razão quando escreveu querendo algo bem distinto disso tudo:”Mas eu quero ver o primeiro homem que não deseja coisa nenhuma! Nunca fazemos treino para isso e, pelo contrário, todo mundo está organizado [...] para desejar alguma coisa mesmo quando não deseja. [...] Quer dizer, o mundo, na fase atual, está continuamente a semear desejos em nós, sendo esse um dos pontos mais importantes do mundo - como é então que podemos chegar a uma economia que não semeie em nós o desejo, mas sim a quietação e não a inquietação”. Grande questão, talvez a maior de todas: por que economia tem que ser inquieta por definição?

Agostinho da Silva não era bobo. Ele sabia que foi a partir desse tipo de desejo que todo um parque industrial foi construído para produzir tantas coisas, e que é só por causa desse avanço tecnológico que podemos hoje pensar numa alternativa “quieta”. Sei que a pregação desse quietismo solidário soa ingênua, comunista, franciscana, reacionária (contra o “progresso”), moralista ou mesmo obscurantista. Parece um sonho do “vamos nos dar as mãos agora e trocar o luxo de poucos pelo simples e necessário para todos.” Só uma mudança tremenda de mentalidade (Agostinho da Silva esperava o Quinto Império, com o Espírito Santo nos iluminando…), da concepção de “desenvolvimento” (para o Brasil se “desenvolver” precisamos mesmo derrubar as florestas e plantar soja?”), ou mesmo da natureza humana, poderia colocar em cheque essa cruel máquina de fabricar inveja, eterna insatisfação e desejos sempre maiores? Desejos por quê? Por uma bolsa Louis Vuitton?!!!

Também acho que não sou totalmente bobo. Consigo evidentemente admirar a beleza de uma bolsa Vuitton desenhada por Takashi Murakami. Acho bacana, bem potlach, que alguém gaste tanto dinheiro para comprar essa bolsa - adoro ver gente queimando dinheiro, quanto mais dinheiro melhor. Mas também sei que o mundo poderia viver muito bem sem essa bolsa (ou que o preço de uma bolsa boa e bonita poderia ser infinitamente mais barato), e não seria um lugar menos interessante por isso. E então não consigo evitar de sempre ver que há algo de podre (a tal cruel máquina de reprodução de inveja, insatisfação e também humilhação) na bolsa Murakami, no sanduíche do Prêt-A-Manger (por mais frescos que eles sejam), ou na hipnótica branquidão dos lençóis de algodão egípcio do Hotel Fasano (isso para não falar no assento térmico da privada do Emiliano).

Sempre vai ter alguém que tem mais, ou vai ter um produto novo - e glamurosamente caro - que você não tem e não pode ter (e o fato de você não precisar ter não tem a menor importância, quando o desejo de ter é o que move tudo). Um restaurante de luxo vai ter que sofisticar e encarecer sua culinária se quiser se manter “acima” dos fast-food sofisticadíssimos que o sucesso de massa do Prêt-A-Manger e do café italiano apenas anuncia de forma tímida e canhestra (ninguém realmente “sofisticado” come no Prêt-A-Manger). Com as massas do primeiro mundo cada vez ganhando mais dinheiro, uma loja como a Prada vai ter que aumentar constantemente e astronomicamente seus preços a cada estação se quiser manter o interesse de uma clientela que compra não produtos mas sim exclusividade, aquilo que todo mundo não pode comprar. Pois sem exclusão, nada disso existiria: se uma roupa é usada por qualquer um, ela necessariamente - no regime de moda no qual vivemos - perde o seu charme. E assim por diante: se todo mundo puder comer nesse restaurante, dormir nesse hotel, viajar nessa primeira classe, todo esse mundo desmoronaria. É preciso deixar sempre gente de fora para a festa da sala VIP ser animada.

O que estou pregando então? Uma comunidade hippie globalizada? Uma nova revolução cultural maoísta? Pretinhos básicos, e nada mais, para todas as moças? Nada disso parece ter dado muito certo, não é? Porque todo mundo está ficando cada vez mais louco ao consumir e não há - até segunda ordem - plano de fuga no shopping center planetário (fugir para onde? até em Cuba as pessoas se jogam no mar revolto só para fazer compras em Miami… e mesmo no Butão, que não tinha TV até os anos 90, agora já tem internet…). Então esta é minha única maneira de terminar este texto com um elegante otimismo: quero apenas menos, um pouquinho menos. Vocês que são brancos, e precisam realmente comprar isso tudo, que se entendam. Não vou nem concluir dizendo que tudo isso me parece um pouco cafona (o que seria muito óbvio - até porque eu gosto de brega!), não vou nem insinuar que não é mais nem um espetáculo interessante contemplar o barulho produzido por tanta insatisfação (e acho que mesmo estratégias situacionistas de desconstrução desses desejos apenas aumentam o barulho, e a quantidade de coisas e ações que atravancam o mundo…) Como diz o Wado, numa canção que adoro: eu vou ficar quietinho, eu vou ficar no meu canto. Talvez essa seja a atitude mais radical.”

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Muito importante ver

Muito boa a entrevista com a Yóne Sanches que está no blog do Tiago Dória.

A entrevista
A blogueira
O entrevistador

Música fofa do meu repeat

Muito lindinha a música abaixo, coloquei no meu blip e na trilha do blog que vocês podem ver no lado direito lá em baixo.

Sunny Road - Emiliana Torrini

descobri a música pelo blog Hoje vou assim

por Rutu Modan