quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Como fazer uma apresentação como Steve Jobs

Foi me passado um link para uma reportagem que Carmine Gallo, jornalista ganhador de grammy entre outras coisas, escreveu para o BusinessWeek sobre como fazer apresentações como o Steve Jobs, o dono da Apple.

Como sou boba e para compensar a ausência de posts novos neste blog resolvi traduzir e colocar aqui, os 10 passos para fazer uma apresentação como Steve Jobs e embasbacar seu telespectador.

1. Estabeleça um tema. “Há algo no ar hoje”. Com estas palavras Jobs abriu o Macworld. Fazendo isso ele estabeleceu o tema para sua apresentação e foi ao ponto, literalmente, do que seria apresentado – o ultra fino laptop MacBook Air(air=ar). Toda apresentação precisa de um tema, mas você não precisa entregar no início da apresentação. Ano passado, Jobs entregou o tema após 20 minutos de sua apresentação. “Hoje a Apple reinventa o telefone”. Uma vez identificado o tema, tenha certeza de que você falará dele durante a apresentação.

2. Demonstre entusiasmo. Jobs mostra sua paixão pelo design de computador. Durante sua apresentação ele usa palavras como “extraordinário”, “maravilhoso” e “legal”. A maioria dos palestrantes (apresentadores) tem espaço para acrescentar alguns enfeites em sua apresentação. Lembre-se que sua audiência quer ser surpreendida e maravilhada, não ser colocada para dormir. Próxima vez que você estiver construindo ou apresentando uma apresentação , pense em injetar sua personalidade nela. Se você pensa que um ponto de seu produto é “maravilhoso”, diga. Se você não é entusiasta de seus serviços e produtos como você espera que sua audiência será?


3. Providencie Pontos a serem exemplificados.
Jobs faz isso dizendo. “Há 4 coisas que gostaria de falar hoje. Então vamos começar...” Jobs segue seus pontos abrindo e fechando verbalmente cada seção e deixa claro a transição entre eles. Por exemplo, após revelar várias novas informações do iPhone, ele diz, “O iPhone não está parado no tempo. Nós continuamos a aprimorar cada vez mais e mais e mais. Esta foi a segunda coisa que queria falar hoje, a terceira é sobre o iTunes.” Faça uma lista e prove sua audiência com linhas guias pelo caminho.

4. Faça com que os números tenham significado. Quando Jobs anuncia que a Appel vendeu 4 milhões de iPhones até esta data, ele não deixa os números fora do contexto. Ao invés disso, ele coloca em perspectiva adicionand, “Isto é 20 mil iPhones todos os dias, em média”. Jobs continua, “O que isto significa para o mercado?”Jobs detalha informações do mercado dos Smartphones americanos e coloca a Apple neste mercado dizendo sua parte nele para demonstrar como impressionante realmente os números são. Jobs também aponta que o market share da Appel é igual ao share de suas top 3 concorrentes combinado. Números não significam muito, a não ser que eles sejam colocados em contexto. Conecte os pontos para seus ouvintes.

5. Tente conseguir um momento inesquecível. Este é o momento de sua apresentação que todos irão falar. Toda apresentação de Steve Jobs se constroe para uma grande cena. Este ano o grande momento foi o anúncio do MacBook Air. Para demonstrar quão fino ele é, Jobs disse que ele cabia em um envelope. Jobs conseguiu aplausos ao abrir um envelope e segurar o laptop para que todos pudessem ver. Qual é o grande momento inesquecível da sua apresentação? Identifique e construa este momento.

6. Crie slides visuais (famoso power point). Enquanto a maioria dos preletores enche seus power points com dados, texto e tabelas, Jobs faz exatamente o contrário. Há muito pouco texto no power point de Steve Jobs. Muitos dos slides mostra apenas uma imagem. Por exemplo, sua frase “A primeira coisa que gostaria de falar com vocês hoje e...” foi acompanhado por um slide com o numeral 1. É isto, só o número. Quando Jobs está falando sobre um produto específico como o iPhone, a audiência vê um slide com a imagem do produto. Quando é apresentado um texto ele se mostra como uma sentença (com 3 ou 4 palavras) à direita da imagem. Algumas vezes, não havia nenhuma imagem, mas uma sentença que Jobs já haveria falado, tal qual “Há algo no ar”.

7. Dê a ele um show. Uma apresentação ao estilo Jobs tem, temas, transições, tem uma estrutura em que cresce até o ápice. Já que ele está dando a sua audiência um show e não entregando informações, Jobs inclui vídeo clips, demonstrações, e convidados que ele divide o palco. Melhore sua apresentação incorporando nela multimedia, demonstração de produtos ou dando a outros a chance de falar algumas palavras.

8. Não adoce as coisas pequenas. Apesar de você ter se preparado para uma apresentação ela pode dar errado. Jobs estava mostrando, ao vivo em um site uma foto, que derrepente ficou em branco, ele fez uma piadinha e continuou sua palestra sem mais stress.


9. Venda os benefícios.
Enquanto a maioria dos apresentadores promove os atributos do produto, Jobs vende seus benefícios. Quando apresentou o aluguel de filmes do iTunes, Jobs disse, “Nós pensamos que há um jeito melhor de entregar o conteúdo de um filme para nosso consumidor.” Jobs explicou o benefício dizendo, “Nós nunca oferecemos um modelo de aluguel para nossas músicas porque as pessoas desejam ter as músicas. Você escuta a música favorita enumeras vezes na sua vida. Mas a maioria de nós vê o filme apenas uma vez, talvez algumas poucas vezes. E alugar é uma ótima maneira de fazer isso. É mais barato, e não ocupa espaço no nosso hard drive...” Seus ouvintes sempre fazem a pergunta “Para que isso serve?” Responda a pergunta. Não os faça duvidar, deixe claro os benefícios de seus serviços e produtos.

10. Ensaie , ensaie, ensaie. Steve Jobs não pode fazer uma apresentação tão complexa com video clips, demonstrações e palestrantes convidados sem uma hora de ensaio. Falei com pessoas dentro da Apple que me disseram que Jobs ensaia a apresentação completa por horas. Nada é subestimado. Você sabe que ele ensaia suas apresentações pois está tudo sincronizado com as imagens e textos dos slides. A apresentação completa é coordenada, uma apresentação Steve Jobs parece feita sem esforço porque ela é bem ensaiada.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Abrigo Ecológicamente correto

Nos EUA, mais especificamente em Oakland, Califórnia. Foi criado um abrigo para desabrigados que é ecologicamente correto.

Foram 10 anos desda criação do projeto à captação de recursos. Aliás, foram captados US$11 milhões no projeto.

Achei interessante, a idéia de fazer um local bom, ecologicamente correto e bem pensado para estas pessoas. Porque apesar de serem sem-teto, elas são seres-humanos que merecem o melhor.

A reportagem toda, em inglês, está aqui.



quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Mais tranqüila ...

Mas de qualquer forma, fico pensando que "every little thing gonna be all right." E um dia tudo melhora.

Por que?

Ontem, quarta-feira, fui a um bar muito popular em Brasília para comemorar o aniversário do meu namorado, que queria comemorar à 00h. Eu realmente não estava sabendo, ao certo, como funcionava a tal lei seca que o governador e mané do DF Sr. Arruda tinha feito.

Derrepente, às exatas 00:40h passa uma van com um caminhão atrás verificando se o bar já estava FECHANDO!!

Na boa, todo mundo sabe que isso é uma safadeza com as pessoas que querem um pouco de diversão, beber, ficar com os amigos, conversar... Mas em Brasília não pode mais, é crime vocÊ querer se divertir. Segundo a discupa oficial que ouvi por aí, esta lei seca está vigorando porque ocorria muito assassinato por bêbados na Ceilândia. Na boa, não acredito nesta desculpa, e na boa este governador vai acabar quebrando muito bar por aí, e deixando muito garçon desempregado pela cidade.

Tudo bem que Brasília é cidade de interior, mas acabar com a noite de Brasília não dá né. A gente nem tinha uma direito. Isso foi burrice!!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Cuidando do funcionário

Por estar fazendo um planejamento do Departamento da empresa que trabalho tive que pesquisar sobre endomarketing e motivação de funcionário. Na verdade não houve novidade quase nenhuma em minhas pesquisas, o que é mais interessante ainda este tema.

Parece ser de entendimento comum que com funcionários felizes, a empresa cresce. Mas incrivelmente, principalmente em Brasília e em alguns setores do Poder Público parece que eles não entendem isso, pois continuam “sacaneando” os funcionários por aí.

No site do Grupo MVC eles apresentam uma pesquisa sobre “o que motiva os colaboradores”, aliás, eles chamam o funcionário de colaborador, incrivelmente em primeiro lugar está Desafios (acho que muito empresário e “chefe” está de queixo caído), e você sabe que local está boa remuneração? Em oitavo, incrível, né.



E já que estamos falando de melhoras no local de trabalho, acabou de sair pelo instituto “Great place to work” a lista dos melhores lugares para trabalhar. O Google está em primeiríssimo lugar, e você pode conferir porque aqui, onde a CNN está mostrando o porque estas empresas foram escolhidas.

A lista dos 10 mais:

1 Google
2 Quicken Loans
3 Wegmans Food Markets
4 Edward Jones
5 Genentech
6 Cisco Systems
7 Starbucks
8 Qualcomm
9 Goldman Sachs
10 Methodist Hospital System

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

"I'm not..."

Depois da mania "I'm not a plastic bag" que chamou a atenção de pessoas da moda e ecologista, chegou nos EUA o "I'm nota a paper cup", veja aqui.

Ela se inspira no mote ecologico de não usar coisas descartáveis. O copo tem o formato de copos de café vendidos em lojas de café, nos EUA. Mas pode ser usado para tomar o refrigerante também. Imagine, quando pedir uma refeição no McDonald ou algo similar leve o seu copinho e falar "Coloque a bebida aqui". Chic e consciente.

Os copos são de porcelana com a tampa de silicone.

Para as Babybommers



Não sei se vocês perceberam isso, mas parece que ocorreu ano passado (2007) e conseqüentemente no primeiro trimestre deste ano um babybom. Quem não conhece pelo menos uma pessoa grávida ou que acabou de ter nenem? Eu conheço umas 5.



E com esta explosão de bebês vem as festas de chá de bebê, as lembrancinhas das visitas dos recém-nascidos e por aí vai, e as futuras e novas mamães tem que correr atrás de uma lembrancinha para os amigos que apoiam a gravidez com muitas fraldas e roupinhas.

Um site japonês fez a lembrancinha mais diferente, engraçada e inusitada de todas. Eles estampam o rosto do recém-nascido em um saco colorido de arroz, para que os felizes papais e mamães distribuam pela família e amigos.

O nome deste saquinho de arroz que diz ter o mesmo peso de um recém-nascido é Dakigokochi. Segundo o site Slashfood estes saquinhos de arroz não são tradições japonesas mas uma invenção do casal Naruo Ono e Yukiko, que são proprietários de uma loja de arroz em Kita-Kyushu. Segundo o site eles se inspirarão em outra invenção deles o saquinho de arroz para recém-casados, sabe a tradição de jogar arroz nos noivos, eles fizeram um saquinho similar só que invés do rosto do bebê o rosto dos noivos.

Esta notícia eu peguei da Mixirica.

imagens: do site japonês que vende o produto, yosimiya, veja aqui.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Manifesto contra a propaganda no SPFW

Vivienne Westwood é uma estilista com muita história na moda, é conhecida por sua vanguarda e criação do movimento punk. Ela chegou no Brasil e no SPFW principalmente para divulgar sua coleção de sapatos para a melissa, em outras palavras fazer uma básica propaganda do seu produto. Junto com o lançamento das melissas "by Vivienne Westwood", tem uma exposição com todos os diferentes sapatos que a estilista criou em seus mais de 30 anos na moda, exposição para ajudar na divulgação e propagação de sua linha para melissa.

Estando aqui ela apareceu em enúmeros blogs de moda, jornais, TV e outras mídias. Disse até que iria para a Amazonas depois do SPFW. Tudo muito bem, tudo conforme o figurino dos gringos que vêm ao Brasil a trabalho. Mas derrepente, não mais que derrepente ela organiza um jogral para divulgar um manifesto de sua autoria. Veja bem, acho a idéia do manifesto muito interessante, mas...

O manifesta Active Resistance to Propaganda, que você pode ver na íntegra e em inglês aqui, lido pela própria Vivienne acompanhada por pessoas como Supla e Dudu Bertolini (Neon e agora Cori). No manifesto ela defende a cultura e rechaça a propaganda (ops! O que ela veio fazer aqui mesmo?).

Eu acho que é uma ação muito interessante, criar uma cultura do consumismo moderado ou pensado. Não fazer como Japonezes ou Americanos que compram compram e jogam fora enúmeras coisas e fazem mal para a natureza e para o social. Mas quando você se propõem a fazer um manifesto e criar uma conciência através de suas idéias você deve estar condizente a estas idéias, e não falar contra a propaganda enquanto o seu principal motivo de vir ao país é fazer propaganda.

Em alguns momentos ela diz que a globalização transformou os países em "sopa global insossa". Em meu ponto de vista e de várias correntes sobre a globalização acontece ao contrário (se eu conseguir achar na net coloco o link aqui), já li em reportagens e estudos que culturas de vários países não perdem sua identidade e sim encorporam o novo com a visão de sua cultura ou seja, aquela nova cultura e interpretada e refeita de forma que entre na cultura alheia, criando culturas mais vastas. Acredito que a visão dela foi uma visão particular feita no calor do momento, mas que não vem de nenhum estudo mais profundo do que é a globalização e o que ela realmente trás para as outras culturas.

Ah!ps. Existe globalização a vários séculos, desda era das grandes navegações que descobriram a América. Então vamos na lição do dia: "Antes de criar um manifesto estude o tema a fundo."

Algumas frases de Vivienne ao ler o manifesto(fonte Estadão):
“É exatamente contra isso que devemos resistir ativamente. Você pode ler todos os jornais do mundo em um dia e ainda assim não entender o mundo. Sabe porquê? Porque é preciso pensar com profundidade para entender o mundo em que vivemos (...)Meu manifesto não diz o que é cultura. O que quero é que leiamos mais, vamos aos teatro, por exemplo. Isso é resistência ao que está transformando o mundo todo em uma sopa global insossa coberta com sorvete de creme e molho de cebola. A gente se torna mais humano por meio da arte (...)O importante não é o que você usa. Mas como você usa. Moda é o que você quer passar para o mundo. Você se dispõe a dizer quem você é quando escolhe uma roupa, seja ela de grife ou não”

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Onde encontrar os melhores críticos do SPFW

Para quem não está em São Paulo, ou não pode ir no MAM para participar do SPFW. Os melhores lugares para você ver as fotos e as melhores críticas são: Erika Palomino; Fora de Moda; Prata-a-Porter; C'est Hypercool! (este só analisa roupas masculinas); Diane, a Shaded View on Fashion (este é só para você ter uma idéia do que o estrangeiro vê nos desfiles); Filme Fashion (vídeo dos desfiles); Estadão.

Evite o site Chic da Glória Kalil, até hoje não entendi muito bem a proposta deles, é uma mistureba de assuntos sobre celebridades, fofoca da mais desavergonhada, com algumas entrevistas boas com pessoas da moda e péssimas críticas de desfile. No editorial sobre o primeiro dia do SPFW ela falou mais da ausência de táxi do que dos desfiles maravilhosos do primeiro dia. Invés de explicar algum dos momentos mais importantes do dia ela ficou rodando no tema "a diferença do Fashion Rio e do SPFW é que o segundo não é monótono". Primeiro lugar, o SPFW é a maior semana de moda da América Latina, o Fashion Rio só está no calendário, dos ditos, fashionistas, porque é no Rio de Janeiro, então, não precisa comparar nada, porque não tem comparação. O melhor é focar no que está acontecendo de moda no evento do que fazer este tipo de editorial, que sinceramente não interessa.

No primeiro dia só teve desfile bom, inovador e maduro. Acho que todos os desfiles do dia foram "os melhores", cada um com seu estilo, cada um tentando inovar sem perder a identidade. Vale muito ver todos os desfiles e as críticas sobre cada um.

Desfiles do dia: Tufi Duek-Forum; Fause Haten; Patricia Viera; Cori; Alexandre Herchcovitch; Osklen

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Post Cobiça 2

No desfile de Alexandre Herchcovitch os sapatos estavam lindos. Quero estes:



imagens: ErikaPalomino

Para complementar o momento, que tal a roupa da Cori:

Novo lançamento da Apple


Segundo Steve Jobs este é o laptop mais fino do mundo. E é lindo como qualquer coisa da Apple. Veja aqui para ver a entrevista com Steve Jobs e sua nova criação, MacBook Air.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Isabela Capeto

Estava fuçando alguns sites de moda, para ver como foi o desfile da Isabela Capeto e fiquei encantada com a forma que ela fez a apresentação da sua coleção.

O tema era cachinha de música, ela colocou manequins em uma "caixa", que ficavam rodando bem lentamente para que os convidados pudessem observar a roupa com bastante cuidado. Achei uma idéia interessantíssima e pela foto que vi parece ter ficado lindo.

Para maiores detalhes do desfile-esposição da Isabela Capeto, entre aqui e aqui.












imagens: Fora de moda

Post da Cobiça

Este post é seguindo a linha, vi na passarela quero para mim, já que vai começar o SPFW e o Fashion Rio foi semana passada.

As roupas escolhidas são da Isabela Capeto no desfile pré-SPFW, aconteceu hoje (ou ontem, agora é exatamente 00:02). Só para constar quero tudo, e quero a meia pink!





















imagens: Vicente de Paulo para Erika Palomino, veja aqui todos os "looks"

Que tal roubar um filme hoje?

Seguindo a linha de um post anterior, veja aqui. Estou fazendo este post para falar do vídeo "Steal this Film II". É um documentário pró-downloads e antidireitos autorais, feito pelo grupo League of Noble Peers e dirigido por Jamie King.

É um filme inglês e que pode ser baixado no site do filme, baixe aqui. No texto de apresentação do site:
São tempos estranhos estes. Enquanto eles continuam a deter muita atenção na mídia mainstream, a batalha entre o novo e o velho modo de distribuição, entre a pirataria e a intitucionalizada copyright (direitos reservados), parece que muitos de nós já perdeu e ganhou. Nós sabemos quem serão os vitoriosos. Então porque não dizer?


O diretor do primeiro e segundo filme da série James King falou para a Folha: "Muita gente acredita que essa mudança na comunicação é temporária, pode ser parada pela indústria do entretenimento, que pode nos impedir de trocar arquivos, de pensar dessa nova maneira. Queríamos fazer um filme que encerrasse essa discussão, que mostrasse que essa revolução não vai ser revertida (...) Uma vez que isso for entendido pelas pessoas, elas podem começar a pensar criativamente sobre o que virá a seguir. Só quando você acredita que a velha ordem vai acabar é que começa a pensar o que fará a seguir, porque acredita que o futuro não está escrito."

Veja a reportagem na íntegra aqui.

Ps: tentei roubar o filme pelo site, mas não consegui. Mas como toda pessoa versada em ver filmes fui no YouTube e consegui, veja aqui.



Sugestão de post foi do namorado.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Ódio no cinema


Numa bela noite de domingo resolvi ir com meu namorado ao cinema para ver um filme, depois de muito discordar do que ver resolvemos ver "O Amor nos Tempos de Cólera", diretor:Mike Newell.

Nunca ouvi falar desse diretor, mas conhecia a obra de Gabriel García Márquez, ótima por sinal. Mas qual não é minha decepção quando vejo uma obra ser destruída por
Hollywood. Este foi o pior casting da história do cinema, cada ator é pior que o outro, foi uma coisa triste de se ver, fiquei com tanto ódio do que via que resolvi sair no meio do filme para não ver aquela atrocidade.

Parecia uma visão distorcida do que hollywood acha dos latino americanos, atores que parecem estar em uma novela mexicana de péssima qualidade. Uó!

Voltando para casa depois dessa tragédia, meu namorado chamou a atenção para a música que estávamos ouvindo do nosso ministro Gilberto Gil, parece que a música foi feita para o diretor mané desse filme.

Cada Macaco No Seu Galho

Cho, chuá
Cada macaco no seu galho
Cho, chuá
Eu não me canso de falar
Cho, chuá
O meu galho é na Bahia
Cho, chuá
O seu é em outro lugar

Não se aborreça, moço da cabeça grande
Você vem não sei de onde
Fica aqui, não vai pra lá
Esse negócio da mãe preta ser leiteira
Já encheu sua mamadeira
Vá mamar noutro lugar

Quem também não gostou: Omelete (mas a crítica foi muito leve); Cine Players (essa eu assino embaixo); CineClick , é também o mesmo texto do Yahoo(assinei também); e se você entrar no google provavelmente vai achar várias outras críticas como essas.

O diabo veste Zara


“A moda vista no dia-a-dia. Porque mesmo que sonhe vestir Chloë, tenho que me conformar com a Inditex*. Mesmo que morra por um Louboutin, tenho o armário cheio de sapatos da debelando. Porque no meu mundo o Diabo não veste Prada, veste Zara”. (tradução deste blog aqui). Esta apresentação é do blog de Cameron, jornalista espanhola de 26 anos, e dona do Blog "El Diablo viste de Zara", ele é espanhol mas quem arranha o portunhol pode tentar lê-lo.

Esta bloggueira espanhola faz campanha pelas cópias e pelo fast fashion fazendo sugestões de que roupas copiar. Visite o blog aqui.

imagem: do blog El diablo viste de Zara
*O grupo Inditex é o proprietário da Zara e mais 7 marcas populares. Aqui no Brasil só existe a Zara. Bershka, que é moda jovem e mais barata que a a irmã mais clássica.

Desejos que o Fashion Rio deixou

O Fashion Rio acabou ontem (12/01/2008)e sinceramente não achei ele tão interessante. Achei fraquinho, acho que muitas marcas ainda não estão preparadas para desfiles de semana de moda. Parece aqueles desfiles que as lojas fazem para seus principais clientes só para mostrar o que está à venda, e arrumam um conceito do nada para justificar as roupas. Claro, houveram algumas excessões, mas foram poucas, realmente no Brasil existe apenas uma semana de moda que deve ser considerada, SPFW é claro.

Mas mesmo assim vi algumas, poucas, roupas que eu pensaria em comprar:




imagens 1 e 2: Redley
imagem 3: Eliza Conde
imagem 4: Alessa
imagem 5 e 6: Juliana Jabour

sábado, 12 de janeiro de 2008

Quero compartilhar: música

Estou muito triste porque no Imeem só tem 30" desta música que emociona nossos corações , então tive que apelar para o YouTube e ver o clip da música: Frankie Valli - "Beggin (Pilooski Edit)".

Esta é para emocionar qualquer um.



Bônus: Glamour - "Fly By Night"

Vídeos sobre a internet

Vídeo muito legal de como funciona a web 2.0



Mais um vídeo sobre internet. Este é mais longo e tenta contar a história da internet moderna e qual será o futuro dela.

Tendências

Em um site de notícias de moda que vou sempre, veja aqui, achei uma reportagem sobre a palestra de sexta do Fashion Rio. A palestra era sobre as grandes tendências do outono inverno 2008 e prévia do verão 2009. Quem comandou a palestra foi Ruth Marshall, editora-chefe do diretório Think Tank do site WGSN.

Segundo Ruth "Estamos num período em que é imprescindível ultrapassar as fronteiras para buscar inovação e surpreender aos clientes", ela afirma também que high fashion se tornou fast fashion. Para quem é leigo em moda high fashion é a moda feita pelos grandes estilistas e casas de moda, são normalmente mais caras e com mais qualidade, dentro do high fashion está o prêt-à-porter e o haute-couture. O fast-fashion, são lojas que normalmente copiam o que o prêt-à-porter, com pequenas modificações para deixar as roupas mais baratas, e suas coleções são praticamente semanais, são feitas poucas peças que vendam rápido, o grande nome do fast-fashion é a Zara.

Ruth também disse que "As inspirações podem surgir na arquitetura e na arte, onde a silhueta ganha novas formas e transcende a feminilidade", continua. Segundo a editora os estilos rústico e medieval também são tendências, eles aparecem no uso de metais e jeans com impressões mal costuradas. "É um luxo velado, misterioso e refinado (...) Em 2009, estruturas mais dinâmicas e sensoriais servem para conectar as pessoas, por exemplo, com uso de cores".

Macro-tendência: Inesperado. reinvenção de um estilo clássico com novas funcionalidades. "A forma segue a função (...) a natureza também serve de inspiração com suas estruturas orgânicas e texturas, dando um ar temporário ao tecido, criando luz, sombra e movimento".

Macro-tendência2: Transformação, o fake e a ficção-científica tornam-se parte de nosso dia-a-dia. "Podemos utilizar a ciência para gerar e criar uma nova estética; o design é mais simplificado"

Macro-tendência3: Extraordinário. Celebra o real e traz a revisão de tradições antiquadas. "Os estilistas não vão trabalhar mais pelas estações, mas pelo o que eles têm a dizer (...) Será uma tendência que reforça o dia-a-dia, sem se preocupar com as temporadas. Tem um ritmo mais lento. É a verdade do produto que o consumidor está comprando".

2009
Para a primavera/verão 2009, repense as proporções e formas dos jeans. As peças-chave da estação são absolutamente utilitárias e funcionais, versáteis e com poucos detalhes.
A alfaiataria é sensível e supermacia. A receita do WGSN anuncia como hits os ombros com recortes inspirados na arquitetura oriental, as saias são volumosas e com movimento e as blusas com decote em V.
O estilo esportivo deve ganhar silhueta new-look, com formas mais acinturadas e soltinhas embaixo.


Veja a reportagem aqui.


imagem: desfile Redley inverno 2008, com uma das tendências ditas por Ruth: eles usam malhas ecológicas de fibra de bambu. Veja o desfile aqui

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Bolo de Noiva

Como hoje foi um dia super-cheio e eu queria postar pelo menos alguma coisa hoje, resolvi mostrar o bolo de casamento que parece com a noiva.

Segundo Ogbuta (a noiva): "O bolo realiza um sonho que tinha quando criança", Segundo o site da CNN a noiva achou que seria interessante ter uma boneca que fosse parecida com ela. Como a fantasia de criança não aconteceu o bolo dubstituiu.

















imagens: CNN

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Especial Fashion Rio - Roupa de Desejo

Estava vendo os desfiles de ontem do Fashion Rio no site ErikaPalomino, veja aqui a cobertura do evento, quando me deparei com um vestido que achei lindo (este ao lado) ele é da marca Mara Mac.

Por falar em Fashion Rio, vi o primeiro desfile da Apoena no evento e, tenho que dizer que me decepcionou, muito estranhas as roupas, não gostei, nada cosmopolita. Ficou faltando algo nas roupas.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Coisas que você pode aprender do mercado musical

Vi em uma mensagem no Twitter um link para esta lista e achei interessante, o original em inglês você veja aqui. O blog é de Seth Godin.

Fiz uma tradução livre e em alguns momentos resolvi deixar em inglês mesmo, pura e completa preguiça.
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Coisas que você pode aprender do mercado musical

A primeira regra é a mais importante:

0. A novidade nunca é melhor do que as antigas, pelo menos por enquanto.
Em breve, a novidade será melhor que as coisas antigas. Mas se você esperar até lá será tarde demais. Fique a vontade sendo nostálgico, mas não se engane ao pensar que o antigo vai estar sempre em voga. Isso não acontecerá.

1. Performances passadas não são garantias para sucessos futuros
Toda indústria muda e, algumas vezes, acaba. Só porque você fez dinheiro em algo de certa forma ontem, não há nenhuma razão para acreditar fazendo a mesma coisa você terá sucesso amanhã.
“The music business had a spectacular run alongside the baby boomers. Starting with the Beatles and Dylan, they just kept minting money. The co-incidence of expanding purchasing power of teens along with the birth of rock, the invention of the transistor and changing social mores meant a long, long growth curve.
As a result, the music business built huge systems. They created top-heavy organizations, dedicated superstores, a loss-leader touring industry, extraordinarily high profit margins, MTV and more. It was a well-greased system, but the key question: why did it deserve to last forever? “


2. Cópia protegida na era digital é um sonho bobo
Se o produto que você faz vira digital, espere que ele será copiado. Há um paradoxo na indústria da música que é refletido em outras indústrias: você quer onipresença, não obscuridade, ainda assim a distribuição digital diminui o valor da sua produção total.
“Remember, the music business is the one that got in trouble for bribing disk jockeys to play their music on the radio. They are the ones that spent millions to make (free) videos for MTV. And yet once the transmission became digital, they understood that there’s not a lot of reason to buy a digital version (via a cumbersome expensive process) when the digital version is free (and easier).
Most items of value derive that value from scarcity. Digital changes that, and you can derive value from ubiquity now.
The solution isn’t to somehow try to become obscure, to get your song off the (digital) radio. The solution is to change your business. You used to sell plastic and vinyl. Now, you can sell interactivity and souvenirs.”


3. Interatividade não pode ser copiada
Produtos que são digitais e também inclui interação prosperam e tem melhor desempenho e consequentemente o mercado cresce (considere Facebook ou Basecamp).
Música é social. Música está constantemente mudando, e a maioria delas, músicas, precisam de músicos. Os vencedores da indústria musical de amanhã são indivíduos e organizações que criam comunidades, conecta pessoas, espalha idéias e agem como o centro da roda.. indispensável e bem recompensado.

4. Concessão é uma qualidade considerável do futuro
Por gerações, o mercado não fazia idéia quem era seus consumidores finais. Não havia habilidade de ir a uma loja de discos e descobrir quem comprava os álbuns dos Rolling Stones, não havia uma maneira de saber quem comprava este livro ou este vaso.
Hoje, claro, concessão (aqui ele faz um jabá do livro dele Permission Marketing) é um bem a ser merecido. A habilidade (não o direito, mas o privilégio) de entregar antecipadamente, mensagens pessoais e relevantes para pessoas que querem tê-las. Por 10 anos, a indústria musical tem firmemente evitado esta oportunidade.
“It’s interesting though, because many musicians have NOT been avoiding it. Many musicians have understood that all they need to make a (very good) living is to have 10,000 fans. 10,000 people who look forward to the next record, who are willing to trek out to the next concert. Add 7 fans a day and you’re done in 5 years. Set for life. A life making music for your fans, not finding fans for your music.
The opportunity of digital distribution is this:
When you can distribute something digitally, for free, it will spread (if it’s good). If it spreads, you can use it as a vehicle to allow people to come back to you and register, to sign up, to give you permission to interact and to keep them in the loop.
Many authors (I’m on that list) have managed to build an entire career around this idea. So have management consultants and yes, insurance salespeople. Not by viewing the spread of digital artifacts as an inconvenient tactic, but as the core of their new businesses.”


5. Um consumidor assustado não é um consumidor feliz.
Eu não precisava dizer isto, mas vamos lá: processar pessoas é como ir à guerra. Se você vai à guerra com centenas, milhares de seus consumidores todos os anos, não fique surpreso se eles começarem a te tratar como inimigo

6. Este é grande: O melhor momento para mudar o seu modelo de negócio é enquanto você ainda está em voga.
Não é muito fácil para um artista desconhecido começar a remodelar e construir uma carreira por si só. Não é muito fácil para ele(a) achar fãs, um por um e criar uma audiência. Muito, mas muito fácil para uma gravadora ou um artista no topo fazer isso. Então, o momento para “pular” foi ontem. Muito tarde, tudo bem, que tal agora?
O quanto antes melhor.

7. Lembre-se da regra Bob Dylan: Não é só um disco, é um movimento.
Bob Dylan tem um histórico de gravar os movimentos que descobre. Movimentos anti-guerra, claro, mas também filmes de rock, “The Grateful Dead, SACDs”, Rock Cristão e fãs da Apple. O que Bob tem feito (e creio que ele fez em sinceridade, não calculando os lucros) é procurar grupos que querem estar conectados e ele trabalha para ser o ponto de conexão.
Por estar aberto a escolha de formatos, para pontos de vista, para momentos na história, Bob Dylan nunca disse “Eu faço LP (vinil) que custam dinheiro para ouvir”. Ele entende em certo ponto que a música é normalmente a trilha sonora de alguma coisa a mais.
Eu creio que a mesma coisa deve ser verdade para chefs, igrejas, caridade, políticos e criadores de instrumentos médicos. Pessoas pagam “premium” por uma história, toda vez.

8. Não entre em pânico quando o novo modelo de negócio não é tão limpo quanto o antigo.
Não é fácil desistir da idéia de manufaturar CDs com uma margem bruta de 90% e mudar para um modelo mixado de souvenir e “concerts”, de comunidades, cartões de congratulações/agradecimento, eventos especiais e isto parece uma armação, eu sei.
Mas releve isso, é a única opção se você quer continuar no mercado. Você só não vai vender um monte de CDs em 5 anos, não é?

9. “Leia o que está escrito na parede”
Vamos lá galera, eu nem estou na indústria musical e mesmo assim escrevo sobre isto a anos. Eu até comecei um selo a uns 5 anos atrás para poder mostrar meu ponto. Mercados não morrem de surpresa. Não é como se você não soubesse que isso viria. Não é como se você não soubesse para quem ligar (ou contratar).
Isto não se trata de ter uma grande idéia (normalmente não é). As grandes idéias estão por aí, de graça, no blog do seu vizinho. Não, isto se trata de ter iniciativa e fazer as coisas acontecerem.
A última pessoa a sair da atual estrutura de gravadoras não será a mais esperta, e também, não será a mais esperta. Sair primeiro e determinar o novo território normalmente vale mais.

10. Não abandone “the Long Tail” (grande conto)
Todos do Mercado de sucesso pensam que entendem o segredo: só fazer hits, músicas de sucesso. Afinal, se você fizer as contas, se você só fez hits, você está numa maré alta.
Claro, por mais que você tente só fazer hits, o mais provável será você fazer algum. Filmes, CDs, livros ... os grandes sucessos sempre parecem ser surpresas.
Ao contrário, numa época onde é mais barato “desenhar” alguma coisa ao invés de fazer alguma coisa, trazer algo para o mercado, a estratégia mais inteligente a ser feita é ter uma estratégia ridícula. Mantenha seus custos baixos, e vá pelos seus instintos, mesmo quando todos dizem que você está errado. Faça um ótimo trabalho, não precisa ser perfeito. Traga coisas para o mercado, o mercado certo, e deixe-os achar sua própria audiência.
Se manter no certinho nunca foi tão errado. Ao contrário, ache os produtos que seus consumidores querem. Não os subestime. Eles são mais fiéis a seus gostos do que você pensa.

11. Entenda o poder do Digital
Tente imaginar algo do tipo acontecendo há 10 anos: uma criança de 11 anos acorda em um sábado de manhã, pega sua mesada, e em seu pijama compra um a música do Bom Jovi por um dólar.
Compare isso com lutar/espernear/fazer juras de amor aos pais por uma carona para ir ao shopping, achar o CD do Bom Jovi, achar US$ 14 para pagar por ele e voltar para casa, no trânsito.
Você pode acreditar que seu negócio não tem meios de fazer a transição para o digital. Muitos acham. Se você tem um negócio que não consegue se digitalizar, ele provavelmente não irá crescer o tanto que você deseja. Talvez você precise achar um negócio que possa virar digital também.

12. Celebridade está subestimada (Não concordo!!)
A indústria da música sempre criou celebridades. E cada celebridade tem tido lucros com a fama. Frank Sinatra está morto e ainda traz lucro. Elvis continua vivo e com certeza fazendo lucro.
A indústria musical tem feito um trabalho pobre em pesar o valor da celebridades. Todo negócio, hoje, tem a possibilidade de criar sua própria celebridade. Estes indivíduos capturam a atenção e geram confiança, dois elementos críticos estão no crescimento do lucro.

13. O valor é criado quando você vai de muitos para poucos e vice versa.
A indústria musical tem milhares de selos e milhões de detentores de copyright (direito autoral). É uma bagunça.
E existe apenas uma loja de música iTunes. Consolidação paga.
Ao mesmo tempo, existem outras indústrias que tem poucos players e a forma de ter lucro é criando nichos de mercado.

14. Quando puder venda assinaturas
Poucos negócios podem vender, com sucesso, assinaturas (revistas são o melhor exemplo), mas quando você puder, o mundo irá mudar. HBO, por exemplo, tem condições de gastar seu dinheiro fazendo programas para seus assinantes invés de se dar ao trabalho de achar telespectadores para cada programa.
A grande oportunidade para a indústria da música é combinar permissões com assinaturas. As possibilidades são infinitas. E eu sei que é difícil de acreditar, mas os bons e velhos tempos estão por vir.

Homenagem à Segunda-Feira



O filme acima é de uma campanha da Monster, uma agência de empregos dos EUA. O filme é sobre a dificuldade de quem tem emprego que não goste de acordar na segunda-feira. O nome do vídeo é “Daybreak” é uma criação da BBDO New York, com direção de Nicolai Fuglsig.

Vídeo Bacaninha para despedida de Bill Gates

Para variar tudo que é Microsoft não da para compartilhar, mas entre aqui e você verá um vídeo super força da depedida do Bill Gates, sim ele irá se aposentar.

O vídeo tem um monte de gente famosa, e mostra como o Bill Gates irá passar sua aposentadoria. Bom para ele, né!?

Melhor Promoção do Verão 2

Falei aqui sobre a Promoção da Kibon de verão, e para ser sincera pensei como "enganar" as pessoas para elas não saberem que é um iPod invés de picolé dentro do pacote.

Pois eis que um ganhador da promoção colocou a foto de seu iPod by Kibon aqui.



imagem: brainstorm #9

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Entrevista

Quem conhece o site de vendas de camistas, o Camiseteria, percebe que tem algo grande e bonito por trás. É utilizada o pensamento web 2.0 de colaboração e facilidade de comunicação, no site imaster tem uma matéria discutindo o que a web 2.0 traz para o jornalismo, troca de informações, veja aqui.

Um dos donos da Camiseteria, Fábio Seixas, tem em seu blog informações sobre a web 2.0, e é diretor de marketing da WeShow, uma espécie de divulgadora de vídeos.

Falei tudo isso para dizer da importância de ver a pequena entrevista feita pela TV Gafanhoto, dos dois sócios da camiseteria.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

SPFW 2008


Segundo o site erika palomino o SPFW 2008 vai ter como tema geral "Uma Babel Para o Século 21", segundo o site do evento:
"Uma Babel para o século 21. Em meio ao caos urbano de São Paulo, uma das maiores e mais criativas metrópoles do mundo, a 24ª edição – Inverno 2008 - do São Paulo Fashion Week, vai abordar a diversidade e o lugar do indivíduo em meio à confusão do dia-a-dia nos grandes centros(...) A moda também pede uma ação criativa ilimitada. Mas como nos identificar em meio ao coletivo, como transitar em um espaço destinado a tantos outros e mais, como se sobressair? A Babel contemporânea nos convida a buscar a nossa identidade em meio a toda essa confusão humana(...)Como cenário, uma cidade de papelão ilustra a caótica Babel da 24ª edição do SPFW."

A 24ª edição do evento vai acontecer entre 16 a 21 de janeiro no prédio da Bienal, local oficial do evento.

A notícia mais quente do momento é a compra das marcas Herchcovitch, Herchcovitch Jeans, pela holding IM (Identidade e Moda) que já detem as marcas Fause Haten, Zoomp, Zapping. Agora a IM passa atuar como megaconglomerado brasileiro de moda. Se você quiser ver a entrevista do site Erika Palomino com o presidente da IM entre aqui. E se você quer saber da opinião de Fausen Haten sobre a compra de sua marca pela holding entre aqui. Entrevista com Alexandre Herchcovich sobre o assunto, aqui.

LINE UP
Dia 16 Quarta-Feira

12h15 Forum Tufi Duek
15h00 Fause Haten (feminino)
16h30 Cori
18h00 Alexandre Herchcovitch (feminino)
19h30 Patrícia Viera
21h30 Osklen


Dia 17 Quinta-Feira

11h00 Tereza Santos
15h30 Maria Bonita
17h00 Animale
18h00 Jefferson Kulig
19h15 Zoomp
20h30 V.Rom

Dia 18 Sexta-Feira
12h45 Reinaldo Lourenço
15h30 Giselle Nasser
17h00 Mario Queiroz
18h00 Huis Clos
19h00 Uma
20h00 Triton
21h30 Lino Villaventura


Dia 19 Sábado

11h00 Raia de Goeye
14h30 Iódice
16h00 Lorenzo Merlino
17h00 Fabia Bercsek
18h30 Zigfreda
19h30 Fause Haten (masculino)
21h15 André Lima

Dia 20 Domingo
11h00 Cavalera
12h30 Carlota Joakina
15h30 Wilson Ranieri
17h00 Erika Ikezili
18h00 Neon
19h00 Samuel Cirnansck
21h00 Ellus

Dia 21 Segunda-Feira
11h00 Gloria Coelho
15h00 Simone Nunes
16h00 Amapô
17h00 Alexandre Herchcovitch (masculino)
18h00 Priscila Darolt
19h00 Do Estilista
20h30 Ronaldo Fraga


* SPFW= São Paulo Fashion Week
Imagem: tirada do site erika palomino

U Magazine





















A U Magazine está no ar, veja aqui, desde o início de dezembro (10/12/2007)com uma edição com moda masculina e com a questão "Fashion is a freedom crime?". A inspiração para o nome tema foi David Lindwall com sua marca a Fashion is a freedom crime (sem interrogação).

O que me interessou nesta revista, que além de ela estar online ela tem uma pergunta forte, que pode levar a moda a um patamar mais interessante ou até mesmo revolucionário. Talvez um exagero meu, mas é começo de alguma coisa concerteza. E claro um ponto muito importante que me fez postar esta revista é por ela colocar uma parte sobre Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal.

E para trazer um ar de novidade, tem teaser da revista no You Tube, que vocês podem ver abaixo. São dois vídeos, segundo os editores da revista um mais melancólico e politico e outro mais moderninho.





imagens: blog revista U Magazine

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mais artistas de Brasília

Novamente pela revista SIMPLES (site estava fora do ar) descobri pai e filho que estão fazendo sucesso no mundo dos HQs, Milton Sobreiro e Felipe Sobreiro.

O pai, Milton, é diretor de arte, ilustrador e pintor, é publicitário de Brasília, o filho, Felipe, ilustrador e tradutor. Apenas o pai é novato na área de quadrinhos.

Encontrei no site Universo HQ uma entrevista feita por Pablo Casado com os dois sobre a experiência do trabalho de HQ em família. Veja a reportagem na íntegra aqui.

UHQ: Seu debute nos quadrinhos foi em 2001. De lá para cá, além de ter estabelecido laços com autores latinos, europeus e americanos, você teve histórias publicadas em antologias em espanhol e inglês. Como foi que tudo começou?


Felipe: Tudo começou pela Internet. Faz uns seis anos conheci virtualmente o escritor espanhol Jaime Román, que me introduziu em vários fóruns de autores de quadrinhos de língua espanhola, principalmente do México. E com o tempo fui fazendo amizades com outros desenhistas e escritores, e desenvolvendo idéias, inicialmente na rede, mas depois efetivamente em antologias e revistas.

UHQ: Seu pai assumiu o lápis e você, as cores da história. Qual a sensação e o resultado desse trabalho em família?

Felipe: Eu sempre admirei muito o trabalho do meu pai, sou seu fã número um. Fora toda a influência no meu trabalho em si. Foi graças a ele que conheci, na infância e na adolescência, Moebius, Will Eisner, Hergé e outros. Ele nunca havia feito quadrinhos, então eu o convenci de desenhar o Living Morpheus. Adorei a experiência, porque pela familiaridade se gera um diálogo muito sincero, e o resultado do trabalho ganha muito com isso.


UHQ: Milton, esse é o seu primeiro trabalho com quadrinhos. Como foi a experiência de trabalhar nessa mídia? E tendo seu filho como parceiro?


Sobreiro: Primeiro, parece que não é. Sempre fui quadrinhista. De certo modo. Quando menino e impulsionado por então nascentes pendores artísticos, já garatujava personagens de quadrinhos em todos os papéis que encontrava, inclusive nos cadernos escolares, sendo agraciado aí com os primeiros zeros da minha vida. Adulto, como publicitário, tenho que me expressar por meio de imagens e legendas, nos anúncios e filmes.

Como ilustrador, assim como na pintura, a legenda está implícita. E como vitralista me deparava com problemas de composição interessantes, como enquadrar as multidões do Sermão da montanha numa janela estreita e vertical. O quadrinho, agora, é uma releitura prazerosa dessas experiências. O Felipe, meu filho, além de me introduzir, amavelmente, aqui, é um incrível "splash" nesta aventura.

UHQ: Essa foi a primeira colaboração entre pai e filho, e parece que não será a última. O que vocês podem nos adiantar da graphic novel que estão preparando para sair no México, pela editora Caligrama? Do que se trata?

Felipe: Bom, é uma historia de ficção científica. O título ainda não está definido, mas tudo gira ao redor duma misteriosa figura conhecida como "a Santa". O roteiro é do próprio Ricardo Gonzalez Llarena em parceria com o também mexicano Carlos García Campillo. O esquema é o mesmo, o meu pai ilustra tudo, e eu coloro - o trabalho está ficando muito bom, é bastante ambicioso, mas todos estamos nos dedicando ao máximo e nos esforçando para fazer algo de nível. A Caligrama é uma editora recente, mas que está publicando todos os pesos-pesados do quadrinho mexicano atual (gente como Bachan, Edgar Clément e Tony Sandoval) em edições de luxo. Estamos muito empolgados de que tenham se interessado pelo nosso trabalho. Nossa idéia é publicar aqui no Brasil também.

UHQ: E quais os próximos trabalhos que pretendem fazer separadamente?

Felipe: Bom, eu estou desenhando e colorindo a outra graphic novel que mencionei antes, chamada "Virtual Lazarus", e colorindo muitas propostas desenhadas por outros... ainda não dá pra dar nome aos bois, mas logo vai aparecer trabalho meu por aí.

Sobreiro: A gente entra no salão pra dançar. A partir da parceria com o Felipe, pintaram alguns projetos pra gente desenvolver. O Ricardo me ofereceu uma historia "flashgordoniana" que me animou muito, porque gosto de Raymond desde criancinha. Quem sabe, também, no futuro, quadrinizar meus próprios contos, ambientados nos bas-fonds do Rio, que são muito plásticos e adaptáveis a esta mídia



Veja outras imagens e informações sobre Felipe Sobreiro aqui ou no flickr aqui.

imagem 1: Universo HQ
imagem 2: Flickr Felipe Sobreiro

Hum!!


Seguinte, li no NY Times (para quem não sabe é um jornal que leio muito), de um de seus colunistas Mr.Roger Cohen referências do Brasil, veja aqui.Achei muito interessante, pois percebi que o mundo tem uma visão muito romântica do Brasil.

Ele começa falando de alguns momentos de 2007, a frase mais ridícula que um político falou "relaxa e goza" by Martha Suplicy. A frase de Lula onde ele exemplifica o acordo de energia com os EUA com partes do corpo feminino. Diz que apesar disso o país cresce. Tem também uma referência ao nosso infame jeitinho brasileiro.

Aí ele fala, quero adotar para 2008 o karma Brasileiro. Ele da a entender que somos "relax" a tudo que nos acontece e sempre vemos o lado sensual e sexual de tudo. Não sei se foi irônico da parte dele, só sei que achei muito engraçado que a síndrome pornô chanchada ainda está na mente dos estrangeiros como sendo parte da nossa cultura. Fico até pensando: "Será?!"

Este artigo me levantou dúvidas e questionamentos sobre o Brasil. Não sei se gostaria de ser vista filha de um país ninfomaníaco. E você?
Veja o blog de Roger Cohen aqui.


imagem: Petite Poupée7

Imagens de Brasília

Comprei a revista SIMPLES do mês passado e encontrei imagens lindas de um artista de Brasília que eu gostaria de compartilhar com as pessoas.

O nome dele é Jean Matos, visite o flickr dele aqui.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ola 2008

No primeiro dia do ano, após almoçar umas 3 da tarde e depois de ver o final do filme que comecei a ver ontem do Fellini, e ver um documentário do Julio Bressani sobre a Maria Bethânia novinha novinha, fui ver CNN. Sabe, uma coisa muito estranha acontece, quando temos uma festa no dia anterior parece que o dia seguinte vira um momento morgação na frente da TV, não sei se isso acontece com todos.

Pois bem, estava eu vendo CNN quando vejo a sério Just Imagine que falava sobre um mundo melhor feito pela junção do design, arquitetura, tecnologia e ecologia. Achei perfeito como mensagem de início de ano. Só umas sugestões para este ano, agora, presente.
(hora do clichê)Se cada um fizer sua parte podemos sonhar com um mundo, um país e um ano melhor.


por Rutu Modan