segunda-feira, 31 de março de 2008

Carona


Existe uma série nova na Sony que me chamou a atenção, não pela qualidade ou por ser interessante, mas pelo tema dela. A tal série é Car Poolers, ou caroneiros, e o que me chamou a atenção é esse incentivo de se dar carona.

Vendo a série e vivendo em uma cidade que carro é uma necessidade e não um luxo, pensei que talvez seria interessante que o governo incentivasse a carona. Sério mesmo. Primeiro lugar, se você da carona para 4 pessoas irem ao trabalho são - 3 carros, + 3 vagas, - poluição e - trânsito congestionado.

Mas para que isso aconteça deve ter um incentivo para as pessoas darem carona, por exemplo, uma pista dupla só para quem da carona (inspirado na série), vagas especiais e perto dos prédios para quem da carona (sabe a vaga preferência de idoso e deficiente, que tal ter para caronas). Tem um incentivo muito interessante uma cidade americana, Contra Costa County, está oferecendo as pessoas que dão carona gasolina de graça, faz parte de um concurso, mas é muito interessante, veja reportagem aqui.

As vantagens de se dar carona são muitas, economia de gasolina, economia de poluentes, se tem menos carro na rua isso significa mais vagas, se tem menos carro tem menos congestionamento. Mas é claro que tem a opção de ir de bicicleta, que é bem interessante também, mas chegar no trabalho suado é meio complicado.



Esse tipo de ação também é ecologicamente correto, o que no Brasil temos muita falta. Ano passado muita gente falou de alternativas para o aquecimento global, plantaram não sei quantas árvores em São Paulo para neutralizar o carbono, mas nada realmente efetivo, e nenhuma política pública de reciclagem, de caronas, de incentivar o uso de bicicleta como alternativa de transporte, enfim, muito se falou, pouco se fez. Mas acho que começando dentro de casa, reciclando o lixo, transformando em compostagem lixo orgânico, usar ecobags quando for as compras, levar baterias velhas para o supermercado que recicla e usar carro flex, já é um bom começo.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Pesquisas, servem para que mesmo?

Passei esta semana por uma situação muito louca, e esta situação se expandiu como assunto por alguns lugares que andei. O assunto era pesquisa para criação de ação de marketing e para desenvolvimento de ferramentas tecnológicas, mais voltado para internet.

A minha situação eram pessoas do trabalho questionando o tanto de pesquisa que fiz, pesquisa de clima organizacional, pesquisa de satisfação de cliente, Feedback (é um tipo de pesquisa a meu ver), entre outras pequenas pesquisas. Na verdade as pessoas estavam reclamando de como fiz pesquisa e para que elas serviam.

Situação alheia, estou em uma comunidade de design a IxDA, um dos tópicos era "Don't listen to your customers" (Não escute os clientes), onde uma das pessoas questionava porque fazer pesquisas e porque ouvir, antes de lançar o produto, o consumidor, se ele não entende ainda do que se trata a ferramenta.

Situação alheia dois, no slide, que ficou super-famoso esta semana da net sobre o futuro do marketing de Paul Isakson, tem uma frase de Steve Jobs, que traduzindo bem grosseiramente fica assim "É muito difícil criar produto em seções de focus group. Muitas vezes, as pessoas não sabem o que querem até você mostrar a elas."

Armada desses acontecimentos e das respostas que a pessoa do IxDA recebeu, chego a conclusão que muitas pessoas que desenvolvem produtos, ações de marketing e outras novidades sem ouvir o cliente e pode se dar muito bem, tem sorte de a coisa ter sucesso e conseguir seus objetivos. Mas na maioria das vezes você precisa de muitas pesquisas para entender a realidade das pessoas, eu sei que muitas vezes a pessoa não sabe que precisa de "X" coisa, mas você ouvindo a necessidade dela, a dificuldade que ela tem em algum ponto você pode ter uma idéia do que ela precisa solucionar e aí sim você pegar um produto ou ação e adequa-lo a realidade da pessoa, pode ser que no primeiro momento ela não aceite ou não entenda muito bem o que é. Mas depois que ela vê para o que serve ela concerteza não vai conseguir viver sem.

Uma coisa sabida sobre os produtos da Apple é que, além de sonhos de consumo e tudo de bom, você nunca deve comprar a primeira versão do produto, compre sempre a segundo que vem com adaptações e novas coisas, já pensou se eles fizessem um focus group para saber como as pessoas vão usar, usabilidade, para ver qual é a real necessidade. Acho que economizaria muito dinheiro e facilitaria a vida de seus clientes. Claro que tem o timming, mas isso é outra história.

Enquanto isso, do meu lado, as pesquisas estão me mostrando as melhores ações a serem realizadas na empresa que estou trabalhando. A primeira vista não parece tão necessário para eles, mas depois eles percebem que realmente precisavam daquilo, assusta um pouco no início, mas depois eles percebem o como aquilo foi bom.

E quanto ao mocinho da IxDA levou uma resposta interessante de Todd Zaki Warfel, presidente de Pesquisa de design, achei bem interessante, por isso coloco aqui na íntegra e em inglês

"Completely disagree. Last year we did several rounds of usability
testing for LA Times w/prototypes looking at tagging, reviews, and
other social idioms. In fact, the usability testing highlighted
something we never would have seen in quantitative research—that while
people aren't sure what tags are, the interaction of what a tag does
meets their expectation.

If we had done a quantitative approach, we would have seen near 0%
interaction and based on that would have scrapped tagging, ratings,
and reviews from the new Calender Live site. However, with in-person
testing, we were able to get feedback from users that showed:
1. Only power-users are likely to migrate to tagging, ratings, and
reviews.
2. Power-users are not age-defined.
3. 3-5% of users will rate, tag, or review.
4. Non-power-users were willing and often interested to explore
tagging, ratings, and reviews, but sometimes needed some type of
prompting. Understanding what kind of prompt they needed helped us
engage them in future rounds of testing. Gaining this understanding is
only something we could have obtained by in-person discussions, not
through a web-survey.
5. Through in-person studies were able to perform some collaborative
design with the participants and determine the priority levels of the
information on the screen. This lead to design concepts that enabled
us to put tags clouds (something that less than 2% of our participants
knew what it was) in the appropriate place on the screen so that they
were out of the way of those who wouldn't use them, but reachable for
those who would.
6. When encouraged to explore tags, every participant who did found
them extremely useful and immediately saw the benefit. We didn't
explain the benefit and ask them to try them, we simply asked what
they expected to happen if they clicked on those "things" and then had
them try it out and followed up with "how does that compare to what
you expected?" Very vague, but it does the trick w/o leading.

Numbers 1-3 could be accomplished w/a quantitative study, but 4-6 took
a qualitative study to perform. And frankly, 4-6 were insights that
were new, while 1-3 are things we could have learned by googling."

quarta-feira, 26 de março de 2008

TV web culinária com rock'n roll



Quer ver um chef com uma banda fazendo comida? hahahahhahahahah
achei muito engraçado o conceito do programa, é do On Networks.

Dica de moda


Isso vale para quem gosta de moda, o blog Fora de Moda de Ricardo Oliveiros fez um post sobre Diana Vreeland, a primeira editora de moda do mundo.

Vai !

Bravo!!!


Schweppes Burst from ipub on Vimeo.
A propaganda muitas vezes romantiza o produto e faz coisas lindas, acho que na maioria é para ganhar prêmio. Abaixo o vídeo da propaganda da Schweppes. Lindo de morrer, e parece tão refrescante, pelo menos para mim, até pensaria em comprar porque achei romantico e refrescante. Mas uma pergunta, isso te influencia a comprar esta bebida? Qual foi o efeito desta propaganda em você?

Ok, agora só complementando o post. Continuando a ler o Paul Isakson sobre o vídeo ele aponta que este vídeo foi feito para a TV Australiana, e que ao chegar na internet e procurar mais sobre esta campanha linda, ele primeiramente não encontra a Austrália no site da Schweppes. Depois entra em outro site mesmo, provavelmente EUA ou Inglaterra e não encontra nada da experiência que ele queria viver após ter visto o vídeo.

Ele chama a atenção para a falta de complemento da campanha que começou na TV e poderia muito bem passar para a internet como complemento e fazer muitas coisas interessantes partindo do conceito do vídeo. Mas nada disso foi feito e por isso a campanha fica desvalorizada.

Concordo plenamente com o Paul. Ontem fui em uma entrevista de emprego para uma agência de publicidade na internet e eles perguntaram como é a internet na propaganda hoje em dia e como você vê ela no futuro. Isso me fez pensar que hoje, no Brasil, muitas vezes a propaganda não utiliza tão bem, quanto poderia, a ferramenta/mídia internet. Tanta coisa que eles poderiam fazer, inventar mesmo. Na internet você tem que exercer sua criatividade ao extremo para sobressair, acho isso muito legal, mas mesmo assim, tem muita coisa na rede e se você faz um sitezinho só para mostrar uma campanha você já perdeu para seu concorrente que fez um blog interativo (Vide campanha da Dove, veja aqui o blog), ou faz uma campanha para salvar as abelhas, divulgando um novo sabor de sorvete, Häagen-Dazs.

Carlos Merigo comentou muito bem como está a publicidade na internet hoje na entrevista Blog.TV do evento ProXXIma 2008.

Acrescentado 28/03: A parte de tecnologia do NY Times está anunciando uma forte ação de mídia na internet pela McCann Worldgroup através da tecnologia da Intel, um tal de ITopia campaign. Vamos ver o que vai dar. Veja a matéria aqui.

via Paul Isakson
ficha técnica do vídeo veja aqui.

Saiba como está seu link no twitter

Para quem usa o Twitter, existe uma ferramenta onde você pode saber quais os links mais acessados, o Tweetburner é uma ferramenta que acompanha os links colocados no twitter.

Abaixo um dos vídeos de mais acesso.



Via Tiago Dória

terça-feira, 25 de março de 2008

Vídeo para a criança dentro de você

Música bacana em um vídeo superinteressante que me remeteu a infância. O vídeo é feito, todo, com aqueles brinquedos onde você desenha e apaga... não revelei muito né, é que esqueci o nome do brinquedo, mas eu tinha um vermelho e era massa.

Nova forma de divulgar músicas

É interessante, mas não funcionou bem no firefox. Foi dura achar como publicar aqui. E ele deu probleminhas para ouvir as músicas, não sei, só publico porque o layout é legal. Mas se você tiver mais sorte entre aqui e faça sua fita.

Ah! o nome do programa é Mix Wit.


segunda-feira, 24 de março de 2008

O Futuro do Marketing & Propaganda

Achei que era muito relevante e importante este post que achei no Fábio Seixas de Paul Isakson, sobre o futuro do marketing e da Propaganda.

Eu sei que é post repetido de outros blogs, mas é que isso é muito interessante.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Teste de atenção



Está é uma ótima campanha de atenção ao ciclista no trânsito. Muito boa e criativa, e para mim ela tocou fundo no coração. Nunca mais atropelo ciclista (ops!).

Mas é sério, achei bom mesmo.

Nova tecnologia para o Marketing


O TechCrunch anunciou que o Oddcast está começando a divulgar um novo serviço deles o 3D Videostar. Onde você pode colocar em um filme famoso os eu rosto no lugar do ator. O serviço não está disponível ainda, eles só estão divulgando, mas é um serviço interessante para fazer marketing viral.

Na verdade não achei uma ferramenta tão interessante assim para o grande público, mas para ações de comunicação e marketing pode ser um diferencial, se ele não se tornar batido. Vamos ver qual é o futuro para esta nova ferramenta.

Entre aqui para ver exemplos de como funciona.

ps.: a foto da mulher de exemplo da ferramenta é a modelo brasileira Alessandra Ambrósio.

O que causa mais dano ao seu cérebro?

Eu e meu namorado discordamos quanto ao tipo de bebida tomamos, a disputa é entre o vinho, mais gostoso e ao meu ver mais interessante, e a cerveja. Para apimentar ainda mais a disputa achei hoje no Salshfood que cientistas resolveram testar qual bebida faz mais mal para a saúde. Eles mediram o tamanho do hippocampus (não sei o nome em português).

Resultado o vinho faz mais mal a saúde do que a cerveja. O tamanho do hippocampus é maior no grupo mais saudável, o tamanho de um hippocampus saudável é de 3.85ml. No grupo de quem toma cerveja ele é de 3.4ml, outras bebidas é 2.9ml, e no grupo que toma vinho o tamanho do hippocampus é o menor: 2.8ml.

Perdi dessa vez, mas como o estudo ainda está começando e esse são os primeiros resultados posso dizer que perdi só a primeira batalha a guerra não.

Você quer ver a pesquisa? Entre aqui.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Formato interessante

Estava vendo as entrevistas do Blog.TV que aconteceram no evento Proxxima 2008 e fui levada para o "site" de uma agência de publicidade a ID/TBWA. Veja aqui o vídeo. Na verdade antes de continuar queria abrir um parêntesis, um site/blog/ou qualquer outro formato que queira colocar vídeos na net para, supostamente, muitas pessoas verem deve colocar embed, primeiro lugar porque o embed viaja pela net e mais pessoas podem ver seus vídeos, com sua marca e ir ao seu blog, site e etc para ver outros vídeos ou informações, além de facilitar na exemplificação de um tema em um blog ou site. Acredito que a internet, além de outras funções, deve ser um espaço de compartilhamento de informação. Fecha parêntesis.

No site desta agência é aberto uma tela com opções de você entrar em outros sites muito populares como orkut, You Tube, blogspot, wikipedia, entre outros e um link para a agência, quando você entra no link da agência aparece apenas uma frase "A ID/TBWA não tem site porque não precisa. Nós não fazemos nem recomendamos aquilo que não é necessário.", mas o site dele na verdade está espalhado pelos links de outros sites, transformando o "site" dele na net amplo e ilimitado, já que o seu não site se espalha por vários sites. Além de ser uma ótima propaganda deles, "nós não gastaremos seu dinheiro com coisa desnecessária". Mas Igor Puga da ID/TBWA diz que muita gente ficou confusa sobre o site, a velha dificuldade de aceitar o novo.

Achei muito interessante o formato deles, e ao mesmo tempo uma forma de aproveitar o que está a sua disposição na net. Ah! esqueci de falar o nome do "site" deles: sem site.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Hamburgueres que não apodrecem

Vi uma notícia no Mixirica que me levou a notícias velhas que eu não tinha conhecimento.

Primeiro a notícia do Mixirica que anunciava que Michael Pollan disse "Não coma aquilo que não apodrece", veja o manifesto aqui. E isso levou a notícia que existe um museu de Hamburgueres e que o mocinho do museu coleciona a 18 anos hamburgueres do McDonald, que incrívelmente não apodrecem. Vai entender.

O vídeo promovendo o museu e contando a história do colecionador abaixo:

quinta-feira, 13 de março de 2008

Mais sobre o papel do blog

Continuando o assunto de ontem, veja aqui,ProXXima 2008, o eventos que está sendo realizado em São Paulo discutiu sobre o blog como mídia. Parece que a discussão está ficando cada vez mais interessante e vejo que tem muita gente contra a padronização de blogs e muitas que querem padroniza-los. Sou contra a padronização, pois blog é um meio de expressão que tem personalidade e sua beleza é ser diferente de outros.Quer ver a cobertura do evento? Entre no Meio & Mensagem aqui.

'Blog não é mídia', diz Carlos Cardoso, do Problogger
Por Fábio Suzuki
Publicada em 12 de Março de 2008 às 14:58
Painel debateu a expansão do meio e as dificuldades em atrair anunciantes para a ferramenta online

A questão colocada no título do painel 'O Fenômeno dos Blogs: já chegou a hora de virar mídia?' foi respondida com os dados divulgados sobre a ferramenta on-line pelos próprios participantes. Atualmente, são 2,2 milhões de páginas na web só em língua portuguesa e 50,2% de toda navegação mundial acorreram nessa rede de informações no mês de janeiro deste ano. Com esse cenário, a discussão entre os profissionais do meio durante o Proxxima 2008 foi como tornar essa mídia como um negócio.

Mas apesar dos números, Carlos Cardoso, do Problogger, polemizou o debate ao afirmar que os blogs não são mídia. "Como é feito e assinado por uma pessoa, esse meio não faz o papel de um veículo tradicional", afirma. A afirmação foi logo negada pelos painelistas participantes. "Está nascendo a geração do eu-mídia. Acho que as pessoas podem ser mídia também", contesta Edney Souza, da Interney. "Esse não é um mercado nem um pouco incipiente e tão pouco amador", complementa Cláudio Roca, do BlogTV.

Mas para reforçar o meio no mercado, a sugestão dada pelos 'blogueiros' é que as empresas procurem as páginas de conteúdos específicos, que em sua maioria estão longe de serem os mais acessados. Dessa forma, os anunciantes conseguem direcionar sua ação para um público mais apropriado e de maior interesse em relação à iniciativa anunciada. "Hoje há ferramentas que possibilitam o mapeamento de blogs por determinado assunto. Esse é um bom caminho para as companhias e agências começarem os trabalhos de utilizar o meio como mídia", afirma Souza. "Para o anunciante é mais rentável comunicar com um blog de menor expressão mas com um público peculiar que atenda a demanda do produto, do que pegar um blog top e muito abrangente", Roca.

Mas a distância com as empresas é explicada pela falta de padronização das páginas e das peças publicitárias que ali podem ser inseridas. Para Fábio Seixas, da camiseteria.com, o mercado ainda enxerga as soluções do blogs como as mesmas que são inseridas em sites. "Essa dificuldade dos anunciantes chegarem até essa mídia deve-se ao modelo tradicional com que as agências planejam as ações", diz ele.

Os participantes também chamaram a atenção para as campanhas que incluem um blog na estratégia de comunicação. "Acho um erro criar um blog apenas para uma ação publicitária e não levar essa idéia adiante pois senão seus leitores ficam órfãos. É preciso criar uma fidelidade com o público ali envolvido", comenta Roca. O painel foi moderado por Wagner Martins, da Agência Espalhe, e contou ainda com as participações de Alexandre Fugita (TechBits) e Renato Shirakashi (Via6)

quarta-feira, 12 de março de 2008

O papel do blog na internet

Estava vendo o blog de Yaso e vi uma discursão muito interessante sobre o papel dos blogs no Brasil. É uma entrevista feita por Dpadua com Pedro Doria. Eles falam da falta de comunicação entre os blogs e falta de informações mais relevantes e a quantidade de reprodução do que aparece na grande mídia. Enfim uma discussão a ser pensada.

Sinceramente acho que em alguns pontos eles podem ter sido de exageros, mas concordo que falta mais conteúdo nos blogs brasileiros, falta o tal "levantamento de uma questão importante". Mas acredito que o blog é um espaço onde a pessoa é livre para mostrar o que é de interesse dela, fazer um diário e ter liberdade de escolher assuntos que lhe interessam. Existem pessoas aliás que tem dois blogs, um mais formal para questões relacionadas ao "trabalho" e outro mais "lúdico".

Creio que blog são espaços livres de esposição da sua opinião e seus interesses, por isso você achar que ele deve se limitar à um tipo de formato é errado e foge do que é a internet.

Abaixo a entrevista:

quinta-feira, 6 de março de 2008

Plantas para que te quero verdes.

Achei no blog The Cool Hunter uma matéria sobre construções que tem um verde a mais, na verdade como uma imagem fala mais do que mil palavras resolvi que só iria colocar as imagens insteressantes e o link para a matéria, clique aqui. Ah e ligando o assunto coloquei abaixo um vídeo sobre a coleção de Stella McCartney primavera verão 2008, onde na passarela havia uma instalação, ou melhor, uma parede coberta de plantas que mais tarde foi doado para uma comunidade. O vídeo é da Style.com.




PolÊmica no You Tube

Eu to falando, aconteceu algo que os vídeos estão bombando ultimamente. A última que fiquei sabendo pelo blog do Fábio Seixas é que a banda Cansei de Ser Sexy está com um vídeo em 1ºlugar no YouTube.

Mas muita gente não ficou feliz com isso, aliás estão achando que é tudo armação. Que alguém está fazendo malandragem para aumentar os números. O site Waxy está desesperadamente provar que é tudo armação, que a banda brasileria não pode estar tão acima assim. Mas eu tendo a concordar com o Fábio Seixas em: "Mas o que o analista em questão talvez não perceba é que muitas dessas visualizações podem estar sendo geradas a partir do embed em blogs e site de música. Ou pelo menos esse teria sido o Tipping Point no crescimento da populariade do vídeo."

O Waxy entrevistou até quem fez o vídeo para tentar uma explicação, ou até acusa-lo, vai saber, o diretor do vídeo é o italiano Clarus Bartel.

Vale lembrar que houve um concurso do site de comunidade italiano Qoob.tv, onde os fãs podiam mixar imagens da banda e transformar em um vídeo, veja aqui. Mas a música envolvida neste concurso era "Alcohol" e a música da polêmica é "My Hot Hot Sex".

A entrevista traduzida para o português da Waxy com Clarus Bartel:

Tudo começou com o concurso do Qoob. Eu não participei do concurso, eu apenas fiz o download as imagens para edita-las e adicionei outra música. Eu cortei algumas cenas que eles estavam cantando e adicionei alguns efeitos no fundo, e fiz o upload no YouTube.

Nunca imaginei que um vídeo tão feio, feito derrepente sem preparo, fosse ficar no topo das paradas. Acredite, mesmo pegando efeitos do comercial do iPod, nada pode explicar o número absurdo de visitas. Eu recebo constantemente mensagens me acusando de ser hacker, quando eu mal consigo ligar e desligar o computador. Algumas pessoas me acham um gênio, porque eu confrontei o sistema. Todo mundo é livre para me imaginar como querem, como preferir. Como um garoto italiano de Roma que constantemente me escreve, pois está convicto de que tudo isso é uma conspiração.

A discrepancia entre os números de comentários e de visitas tem a ver com o fato de eu deletar as centenas de insultos que recebo todo dia. Mas o restante desse absurdo eu não tenho explicação. Eu sei tanto quanto vocês.

O tal vídeo:

Vídeo que detona crise de epilepsia

Ultimamente estou numa onde de vídeos, mas é que eles estão dando o que falar. A última é que a MTV barrou o vídeo novo do Gnarls Barkley a música é "Run" do novo álbum "The Odd Couple".

Aparentemente o vídeo tem efeitos de estrobo que poderiam detonar crises de epilepsia. Não sei se isso realmente ocorre, até porque os efeitos são muito de leve. Então veja se é real e se alguém tiver uma crise de epilepsia favor avisar.

Hipervídeo

Estava fazendo uma pesquisa para o trabalho sobre hipervídeo, principalmente feitos no Brasil, achei muito pouca referência sobre isso e muito poucos trabalhos feitos com esta tecnologia.

Até onde foi minha pesquisa percebi que o hipervídeo pode ser algo muito maior do que uma TV Digital. É uma ótima tecnologia para jornalistas, publicitários e educadores. São vídeos interativos, onde você pode navegar por ele. A idéia pode evoluir para muitas e muitas funções, acho que deveria haver mais investimento nesse tipo de mídia.

O problema do hipervídeo é que para muitas pessoas ele pode ser confuso, como ele tem muitas "atividades" a pessoa pode não saber como utiliza-lo e até perder o raciocínio do que está sendo falado, acredito que é necessário vários estudos para tornar esta ferramenta mais eficaz e evitar confusões. Aliás, como tudo que é novo, é necessário ter pesquisas com público para ver a maneira mais efetiva e com menos confusão, mas ao mesmo tempo tendo muita informação dentro do vídeo.

Sinceramente acredito que pessoas mais antigas e que não tenham muita habilidade com o computador e a internet possam encontrar muitas dificuldades, aliás acredito que esse tipo de pessoa não irá usar esta ferramenta.

Existe uma ferramenta que faz hipervídeos, não tem tantas opções, como passar de um vídeo para outro no mesmo "espaço", mas para iniciantes é uma ótima forma de treinar. A ferramenta é o site Asterpix, um tipo YouTube para hipervídeos. Exemplo dos vídeos dele abaixo:

Infelizmente neste vídeo só tem uma interação no início do vídeo.


Um local que tem hipervídeos muito interessantes é a Agência Brasil, achei apenas 2, que valem muito a pena ver. O melhor na minha opnião é o vídeo Consumo Consciente, veja aqui. O segundo vídeo é o Nação dos Palmares, um documentário, veja aqui.

Quer saber mais sobre hipervídeo? Entre nestes sites: Yaso1 e Yaso2, Andre Deak, Wikipedia, Gattune, Daniela Bertocchi.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Entrou na Internet virou For free

Em uma matéria da WIRED foi defendida a idéia que o futuro dos negócios da internet é o "for free" ou de graça. Veja a matéria aqui.

Achei interessante, apesar de longa a matéria, eles começam falando que a idéia de dar o produto de graça para o consumidor veio com a Gillete que por volta da década de 30 no século passado, colocou giletes como brindes em pacotes de outros produtos. Claro que a idéia era como só com a gilete não dava para utilizar você tinha que comprar o local onde se colocava a gilete. A idéia é dar parte do produto, que não funciona sozinho para a pessoa comprar o restante que era muitas vezes mais caro que o produto dado.

Dessa idéia ela começa a falar que na internet os produtos e serviços oferecidos normalmente tem custo zero e que essa é uma nova era no mercado, o produto/serviço de graça. Um exemplo é o NY Times que fornece informação de graça para os leitores, mas quem conhece o site sabe que ele é cheio de publicidade e em alguns "cadernos", para você entrar, você passa por uma publicidade. Aqui a gente volta a idéia do mecenas na internet, na verdade a informação é paga, e algumas vezes é até mais cara na internet, mas quem paga são os mecenas, empresas que anunciam no caso do NY Times.

terça-feira, 4 de março de 2008

Museu Chanel

Me chame de desatualizada, mas eu fiquei sabendo só agora que vi o blog Fora de Moda de Ricardo Oliveiros que a Chanel está com um super-projeto com a arquiteta Zaha Hadid. O projeto é o Chanel Mobile Art, um tipo de museu itinerante, que é feito com módulos desmontáveis.

"A exposição do Mobile Art foi curada pelo francês Fabrice Bousteau que é diretor da Beaux Arts Magazine. Ele escolheu 20 artistas entre conceituados como Sophie Calle, Nobuyochi Araki, Pierre et Gilles, Yoko Ono e jovens como o argentino Leandro Erlich. O site da exposição você pode ver as câmeras colocadas no lado externo do museu móvel e começar a planejar sua viagem!" Ricardo Oliveiros




Mecenas modernos na Internet

Empresas na internet são o futuro, aliás o presente, fazer elas serem rentáveis e atrativas é o que faz um bom administrador. Mas estas empresas também precisam de um mecenas para que elas possam crescer e se firmar.

Acredito que a volta, com força, da figura do mecenas, que agora tem outro nome Venture Capital é mais chic falar esta palavra, mas acaba que ele é o velho e bom mecenas que acredita em um "artista" e patrocina-o.

Ontem estava vendo um programa que gosto muito, o Mundo S/A, e apareceu uma empresa que é considerada a mecenas desse tipo de negócio, a Monashees Capital. Um dos projetos patrocinados por este mecenas moderno é a Boo-Box, esta empresa merece destaque pois ela viabiliza uma nova forma de vender e fazer marketing, resumindo o que a empresa faz ela possibilita o internauta comprar as peças que ele vê em uma foto, por exemplo, você vê em um site de fofoca (parece que este exemplo foi o que iniciou a empresa) a foto de Giselle Bündchen e adora o sapato que ela está usando, quer comprar... é só clicar na foto, mais precisamente no sapato, que abre uma janela da loja que vende o produto e bum você pode comprar ou apenas fazer uma pesquisa de preços.

Nada mais internet do que este negócio: interatividade, entretenimento, vendas ($) e se você for mais afundo acha outras características de um negócio feito pelos moldes da net. Segundo o blog de Fábio Seixas, leia aqui, esta ferramenta é mais direcionada aos blogs:
"O serviço trata de contextualizar produtos dentro de posts de blogs linkando imagens diretamente para produtos dentro de lojas virtuais sem a necessidade de sair do site ou blog. Minha analise ainda superficial é que trata-se de uma abordagem alternativa para motetização de blogs que tende a ser ainda mais relevante que o adsense. Mas cabe uma analise melhor quando o serviço estiver disponível."


A empresa, brasileira, foi até citada pelo respeitado site Techcrunch, veja aqui. Pelo que deu para ler eles acreditam na idéia, mas não sabem como vai funcionar.

Mas voltando um pouco, sobre o mecenas, existe também o mecenas musical. Aliás, a forma que atualmente acredito que as gravadoras podem usar para poder crescer no mundo virtual, é uma forma inteligente para que eles consigam lucrar mas ao mesmo tempo disponibilizar de forma segura downloads. Aparentemente a Trama Virtual faz isso, segundo seu CEO João Marcelo Bôscoli:
"Uma das coisas bacanas do Trama Virtual é o download pago, mas pelos anunciantes e patrocinadores do projeto. Cada música baixada pelo internauta, reverte um pagamento para o autor da faixa."

O interessante é as gravadoras acharem mecenas que patrocinem seus artistas, liberando o download de graça e com alguma coisa a mais para quem baixa, baixar no site da gravadora. Sem contar que a gravadora pode ter cadastro de quem utiliza a faixa, de quem escuta esse tipo de música e conhecer à fundo o seu cliente, podendo oferecer mais tarde algum produto que o interesse. Enfim é infindável as opções que podem advir disso.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Guerra de comidas

Uma novidade nos sites, que eu tenho entrado é a guerra de comidas. Tem um site que você mesmo pode brincar "brigar" com a comida, veja aqui e tem um filme onde comidas tradicionais de várias partes do mundo brigam entre si. Só achei que faltou a feijoada brigando com a galera... ela ia detonar, veja aqui o site da luta.

Olha o que eu achei!!!

Quem me conhece sabe que eu sou addict no site erika palomino e principalmente à revista Key. Então achei muito legal quando vi que eles tinham endereço no YouTube, veja aqui. Você pode encontrar desfiles e outras coisas interessantes da moda.


por Rutu Modan